Se você não vai até o Hemorio, o Hemorio vai até você. O maior hemocentro do Estado do Rio de Janeiro está precisando de doações. E nestes tempos de isolamento social, tem buscado alternativas para garantir seus estoques. Equipes passam a lever o sistema de coleta das bolsas de sangue aos salões de festa de condomínios com pelo menos 500 moradores em idade adequada para doar no Rio de Janeiro.
A ação “Hemorio em Casa” tem como objetivo evitar o baixo estoque com queda de 50% no número de doações na última semana por conta da pandemia do coronavírus. O doador será orientado a aguardar em seu apartamento até o momento da coleta, quando será contatado via whatsapp ou interfone, evitando assim aglomerações, o uso de transportes públicos e a exposição prolongada em ambientes externos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, os síndicos de condomínios interessados na ação e que possuam a estrutura e o número adequado de moradores podem entrar em contato pelo e-mail coleta.condominio@hemorio.rj.gov.br ou pelo telefone 21 96467-2154. Os endereços podem ser acessados no site www.hemorio.rj.gov.br.

Inca faz coleta apenas por agendamento

No Rio de Janeiro, para manter suas atividades e preservar a saúde de colaboradores e pacientes, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), também adotou medidas para a diminuição do fluxo interno em suas unidades. No entanto, os tratamentos oncológicos continuam e muitos deles dependem de doações de sangue para o pleno sucesso terapêutico.

Por isso, a coleta de sangue e plaquetas vai continuar sendo feita no Banco de Sangue,  por meio de agendamento. A prioridade é que os agendamentos de horários sejam para doadores que moram próximo à sede do Inca (Praça Cruz Vermelha, 23, Centro). Os agendamentos devem ser feitos pelos telefones: (21) 3207-1021 ou (21) 3207-1580. O atendimento neste canal é de segunda à sexta das 8h às 15h.

A medida visa evitar o uso de transporte público e a exposição. É seguro doar, não há risco de contaminação pela doação de sangue. Peço que as pessoas agendem e venham. Os pacientes oncológicos continuam em tratamento e não vamos parar”, destaca Iara Motta, chefe do Serviço de Hemoterapia do Inca.

HEMORIO também vai aos quarteis

Com a diminuição dos serviços, o fechamento das empresas e a redução no número de pessoas nas ruas, o Hemorio conta mais do que nunca com o apoio da população fluminense. Em todo Estado a queda foi de aproximadamente 70% no total de bolsas coletadas. Em média, o Hemorio tem disponibilidade para receber até 500 doadores por dia, quantidade suficiente para atender toda a rede pública do RJ.
Para uma situação regular, é necessário que o Hemorio disponha de pelo menos 300 bolsas de sangue diariamente. A importância da divulgação e conscientização sobre a doação de sangue, sobretudo dos veículos de imprensa, é fundamental para a manutenção de estoques adequados. Além do Hemorio, o Estado conta com postos de coleta em diversos outros municípios.
Entre as estratégias para captação de sangue durante o isolamento está o atendimento volante também nos quarteis e batalhões da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal, que estão prioritariamente a serviço da população e não interrompem suas atividades, mesmo durante o período de epidemia.

Novos critérios

É importante lembrar que não há qualquer evidência de risco de contrair coronavírus pelo ato de doar sangue, que é um procedimento absolutamente seguro. O Hemorio adotou estratégias de segurança durante este período de coronavírus, como as restrições de caravanas ou grandes grupos no Salão de Doadores da unidade, além da identificação de candidatos sintomáticos que possam ter potencial de transmissão. Conheça os critérios:

Candidatos à doação que tiveram a doença ficam inaptos por 90 dias após a cura.

Candidatos à doação que tiveram a forma grave da doença ficam inaptos por 1 ano após a cura

Candidatos à doação que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados ficam inaptos por 30 dias após a cessação do contato

Candidatos à doação que retornaram de viagem internacional, vindos de qualquer país, ficam inaptos por 30 dias a partir do dia da chegada ao Brasil.

Candidatos à doação que tiveram contato domiciliar com casos suspeitos ou confirmados ficam inaptos por 30 dias após a cessação do contato.

Saiba mais

Brasil enfrenta risco de falta de sangue quando atingir pico da Covid-19
Solidariedade: bancos de sangue convocam doadores

Quem pode doar durante o período de Pandemia

É preciso ter entre 16 e 60 anos e até 69, caso já sejam doadores de sangue

O doador deve pesar no mínimo 50 kg

É necessário estar bem de saúde

Quem quiser doar precisa portar um documento de identidade oficial com foto

Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes.

Candidatos à doação que tiveram a doença ficam inaptos por 90 dias após a cura.

Candidatos à doação que tiveram a forma grave da doença ficam inaptos por 1 ano após a cura

Candidatos à doação que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados ficam inaptos por 30 dias após cessação do contato

Candidatos à doação que retornaram de viagem internacional, vindos de qualquer país, ficam inaptos por 30 dias a partir do dia da chegada ao Brasil.

Candidatos à doação que tiveram contato domiciliar com casos suspeitos ou confirmados ficam inaptos por 30 dias após a cessação do contato. Já foi falado antes

Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais, portando o seu documento e um documento de identidade do responsável que assinou a autorização.
Saiba como doar ou consulte o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, através do número 0800 282 0708.
Fonte: SES, com Redação

 

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