Referência nacional em cirurgias de média e alta complexidade, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Rio de Janeiro, realizou só em junho deste ano 870 cirurgias. Neste cenário, o HemoInto tornou-se essencial para a coleta de sangue que servirá aos pacientes do instituto. A capacidade de atendimento é de 80 doadores por dia. “As cirurgias ortopédicas são procedimentos que levam muitas vezes à perda de grande quantidade de sangue. Por isso, há a necessidade de uma reserva para os pacientes”, explica a hematologista do HemoInto Maria Rita Ribeiro.
Para garantir seus estoques, o Into mantém até esta sexta-feira (18 de agosto) a campanha de doação de sangue “#PartiuHemoInto”. Este ano, a estrutura criada para coleta e processamento de sangue do instituto, o HemoInto, comemora quatro anos. A campanha tem como objetivo aumentar o número de doadores para a manutenção dos estoques do Into e, ainda, sensibilizar jovens de 16 a 18 anos sobre a importância de ser um voluntário.
De acordo com Fernanda Azevedo Silva, coordenadora do HemoInto, as chances desses jovens se tornarem doadores mais ativos no futuro são maiores caso estimulados desde cedo. “O fluxo de cirurgias no instituto é muito alto e uma eventual falta de estoque que atenda a essa demanda poderia levar à suspensão de procedimentos de pessoas que estão na fila, por falta de reservas cirúrgicas, caso a gente não se programe”, diz Fernanda. “Doar é uma ato de solidariedade e pode salvar vidas”, completa.
Em quatro anos, 15,7 mil pessoas doaram sangue no HemoInto. Os tipos sanguíneos mais demandados nas cirurgias são o O positivo, o O negativo e o A negativo. Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos, peso superior a 50 quilos, estar em boa condição de saúde e levar um documento com foto original. Menores de 16 anos devem preencher um formulário de autorização com assinatura do responsável.
O HemoInto funciona no anexo 3 do Into, andar térreo, Avenida Brasil 500, bairro São Cristóvão, Rio de Janeiro
Fonte: Into