Em pleno Setembro Amarelo — mês nacional de prevenção ao suicídio — o evento “Cuide-se Bem, Viva Bem” promete marcar a agenda cultural e de saúde do Rio de Janeiro. Ele acontece nos dias 19 e 20 de setembro de 2025, das 10h30 às 16h30, no Museu de Arte do Rio (MAR), com programação totalmente gratuita e aberta ao público.

Este encontro foi idealizado para oferecer muito mais do que palestras — é uma experiência de escuta, afeto, conhecimento e reconexão com a vida. Em um momento em que o cuidado com a saúde mental nunca foi tão urgente, estamos convidando você a dar voz a essa iniciativa que valoriza a vida como prioridade”, diz a psicóloga Fatima Marques, organizadora do evento.

Entre os grandes nomes confirmados está Monja Coen, uma das vozes espirituais mais respeitadas do país. Missionária oficial da tradição zen-budista Soto Shu, com sede no Japão, ela se formou em Los Angeles (EUA) e completou o mestrado no mosteiro feminino de Nagoya, no Japão, onde praticou como noviça e monja oficial por 12 anos. Ordenada monja desde 1983, ela atua como escritora, professora e palestrante.

O evento conta ainda com palestras de Gustavo Barbirato – uma das maiores referências no Brasil  em cardiologia, saúde mental e espiritualidade, e de Fatima Marques – psicóloga reconhecida pela larga experiência (+ 40 anos) e atuação inovadora em saúde mental. “Sua participação pode ampliar o alcance dessa mensagem essencial: cuidar da vida, porque a vida vale a pena”, diz ela.

O que o público vai encontrar

• Palestras, rodas de conversa e vivências transformadoras sobre saúde mental e qualidade de vida.
• Atividades culturais e artísticas, como feira de artesanato, exposição de bonsais e apresentação musical especial.
• Espaço para crianças, com oficina de pipas e cataventos, promovendo leveza e afeto intergeracional.• Acesso gratuito: garante inclusão e participação de todos.
• Nomes de peso: palestrantes que são referências nacionais garantem relevância e credibilidade à cobertura.
• Cenário icônico: o Museu de Arte do Rio oferece um ambiente simbólico e inspirador.

Mais informações e programação completa aqui

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Monja Coen defende a leitura como caminho de equilíbrio emocional e transformação social

Em palestra no Seminário Internacional Biblioteca Viva, a líder espiritual falará sobre o poder dos livros como prática de autoconhecimento, diálogo e cidadania

Em sua cruzada por uma vida com mais harmonia, Monja Coen também fará uma palestra sobre leitura, autoconhecimento e transformação social no 16º Seminário Internacional Biblioteca Viva, que acontece entre 23 e 25 de setembro, em São Paulo. Gratuito e aberto ao público, o evento reunirá especialistas do Brasil e do exterior, entre eles convidados da Alemanha, Canadá e México, para debater o papel das bibliotecas sociais como espaços de cidadania, ação e impacto. As inscrições já estão abertas em www.bibliotecaviva.org.br.

A leitura não muda o mundo, mas muda as pessoas, e são elas que mudam o mundo.” A afirmação de Monja Coen, parafraseando Paulo Freire, sintetiza sua visão sobre o poder dos livros na vida contemporânea. Para ela, ler é abrir portais de percepção, mergulhar no conhecimento e na arte, ativar dúvidas, encontrar respostas e descobrir novas maneiras de viver.

Conhecer a si é conhecer a vida. Estamos todos interligados e interconectados. Ao ler, podemos desvendar os mistérios da mente humana e descobrir possíveis soluções para os desafios da sociedade”, afirma. Ela lembra que a leitura permite dialogar com culturas, tempos e realidades diferentes, e que esse contato é capaz de ampliar horizontes e despertar a consciência. “Ler é conversar com pessoas de outros países, de outras culturas e olhares, que facilitam abrir novos horizontes e descobrir a beleza da vida em suas múltiplas formas.”

Para Coen, a leitura é também uma prática espiritual. “A leitura nos ajuda a nos conhecer melhor, a conhecer a mente humana, que pode transformar a sociedade”, diz. Em suas palavras, cada página pode se tornar uma forma de meditar em movimento: “É obter respostas e ativar nossas dúvidas. É ter a capacidade de descobrir novas maneiras de viver e de estar no mundo. Que possamos mudar o mundo para maior inclusão, respeito e amorosidade.”

Monja também ressalta que as bibliotecas precisam ser vistas como espaços vivos. “A biblioteca não é apenas um local para guardar livros. Deve ser um lugar de encontro de culturas e pensamentos, de debates e diálogos. O saber não pode ficar guardado, precisa ser compartilhado, comentado, transformado em assunto de conversas, em apresentações teatrais, musicais e artísticas.” Para ela, bibliotecas são locais comparáveis a templos, terreiros ou sinagogas, lugares sagrados onde o conhecimento circula de geração em geração.

Esse olhar se conecta ao que já acontece no Brasil: clubes de leitura em presídios, iniciativas que conectam literatura, tecnologia e diversidade, além de projetos que transformam bibliotecas em polos de convivência comunitária. Para Coen, todos esses movimentos apontam para a mesma direção: ler e compartilhar conhecimento é um ato coletivo de cidadania.

No fundo, sua mensagem é simples e poderosa: a leitura pode não mudar o mundo sozinha, mas muda cada pessoa que lê. E são essas pessoas, mais conscientes e conectadas, que têm o poder de transformar a sociedade. O 16º Seminário Internacional Biblioteca Viva é uma oportunidade gratuita e aberta ao público para aprofundar essa reflexão e participar de debates relevantes sobre o papel das bibliotecas na transformação social.

O público poderá acompanhar essa reflexão e outros debates no 16º Seminário Internacional Biblioteca Viva, que acontece entre 23 e 25 de setembro, em São Paulo. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas em www.bibliotecaviva.org.br.

16º Seminário Internacional Biblioteca Viva é realizado pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, por meio do SisEB – Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, com gestão da SP Leituras. A programação inclui palestras, mesas-redondas, cursos e atividades em diferentes pontos da cidade. O evento é patrocinado pela Odilo, com parceria do Goethe-Institut São Paulo, do Escritório do Québec em São Paulo e do Centro da Francofonia das Américas, além do apoio institucional de entidades culturais, educacionais e sociais. Programação completa e inscrições: www.bibliotecaviva.org.br

Com Assessorias

 

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