O Brasil vem observando um crescimento das corridas inclusivas, que motivam pessoas com deficiência e têm atraído mais e mais participantes sem deficiência. Diante da necessidade de auxiliar pessoas com deficiência, inserindo-as em práticas esportivas, o Instituto Olga Kos passou a realizar corridas inclusivas, há 15 anos. Hoje, são sete provas, sendo duas em Brasília, duas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A próxima no Rio acontecerá no dia 14 de dezembro, a partir das 7 horas. Os participantes poderão escolher entre as distâncias de 5 km e 10 km Além de ser uma oportunidade de socialização entre pessoas com e sem deficiência, a prova vai homenagear o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (03/12).
A edição carioca da “Corrida e Caminhada pela Inclusão Olga Kos” é a maior corrida de causa regional, com recorde de 12 mil participantes no dia 6 de abril; e a edição paulistana é a maior corrida de causa nacional, com 20 mil participantes, em 30 de março, ambas realizadas este ano. A terceira edição da prova, realizada em março deste ano, teve 12 mil participantes e prevê outro recorde de participantes na quarta edição.
As corridas inclusivas colaboram para que a sociedade note que diversidade e equidade são conceitos dignos de atenção. Acreditamos que o esporte é uma ferramenta poderosa capaz de unir pessoas e transformar realidades, promovendo não apenas a saúde e o bem-estar, mas também a inclusão e o respeito à diversidade”, diz Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos.
Paralelamente, a adesão popular às corridas inclusivas para ajudar a reverter o quadro alarmante de saúde mental. De acordo com o Governo Federal, 174,5 milhões de brasileiros têm algum tipo de transtorno mental, e parte considerável deles são pessoas com deficiência,
Indicadores quanto a essas provas também devem ser levados em consideração. De acordo com o Instituto, o público feminino é o que mais participa de corridas inclusivas que realiza e são as pessoas com e sem deficiência, entre 24 a 60 anos, as que mais aderem às provas.
Respeito aos limites de cada um
Também é preciso atenção para aspectos a serem considerados por participantes de corridas inclusivas com deficiência, como acessibilidade no percurso da prova; assistência, seja através do uso de cadeiras de rodas, próteses ou tecnologias assistivas a depender da deficiência; apoio, sendo necessário acompanhante ou guia, sempre pensando na deficiência, seja visual ou a que necessite de suporte adicional; preparo e laudo médico, sendo essencial o respeito aos limites e condições, caso a caso.
O interesse em participar destas provas inclusivas cresce, ano a ano, assim como o interesse de empresas apoiadoras, especialmente as alinhadas com políticas de Diversidade & Inclusão (DE&I), como a Shell Brasil, que vê na “Corrida e Caminhada pela Inclusão Olga Kos” um projeto de relevância e impacto social.
Com o nosso apoio, buscamos proporcionar um espaço onde pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social possam participar ativamente, superando barreiras e criando um ambiente mais igualitário. Estamos comprometidos em contribuir para o fortalecimento deste movimento, que visa sensibilizar a sociedade para a importância da inclusão, criando uma rede de apoio e solidariedade que beneficia todos os envolvidos”, comenta Glauco Paiva, gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.