Pesquisa realizada pela Universidade de Stanford identificou que cerca de 61% dos casais se conhecem por meio da internet. Segundo a Millward Brown, 65% dos brasileiros solteiros procuram relacionamentos pela internet. Ainda assim, grandes plataformas têm perdido usuários nos últimos anos. O Tinder, por exemplo, mais popular entre os brasileiros, viu uma queda de 1,3 milhão de perfis entre 2022 e 2024.

Essa tendência acompanha a crise dos chamados “amores líquidos”, descritos por Zygmunt Bauman como relações frágeis e marcadas pelo medo do compromisso. Muitos usuários reclamam da falta de profundidade nas interações e da dificuldade de sair do ambiente virtual. Em 2022, uma pesquisa da Zenklub revelou que 15% dos entrevistados procuraram terapia motivados pelo desejo de autoconhecimento.  

O estudo “Gerações”, desenvolvido pela Croma Consultoria, parte do Grupo Croma, revelou que 45% dos brasileiros nunca utilizaram e não pretendem utilizar aplicativos de relacionamento. A preferência é pelo contato físico, que reflete uma desconfiança sobre a eficácia e a autenticidade das conexões estabelecidas on-line.

O levantamento revela um cenário de desconfiança e desinteresse pelos aplicativos de relacionamento no Brasil. Com 1.041 brasileiros entrevistados, o estudo apresenta um panorama detalhado das atitudes a respeito das relações afetivas e as ferramentas digitais de interação em 2024.

O estudo também revelou um ceticismo significativo em relação às inovações para melhorar as relações afetivas. Quatro em cada dez entrevistados não acreditam que novas tecnologias possam trazer melhorias significativas para os relacionamentos.

É evidente a tendência de desvalorização dos aplicativos de relacionamento e uma preferência crescente pelo contato físico e interações sociais tradicionais”, afirma o fundador do Grupo Croma e idealizador do estudo, Edmar Bulla.

Geração X prefere conversas olho no olho

A utilização dos aplicativos de relacionamento varia significativamente entre as gerações. De acordo com o estudo, apenas 9% da população declara ser usuário de apps de namoro atualmente. A Geração Y (27 a 42 anos) é a que mais utiliza atualmente (12%), enquanto os Baby Boomers (59 anos ou mais) são os que menos utilizam (4%), embora tenham a segunda maior intenção de uso no futuro (23%). Apenas 17%  dos entrevistados demonstraram intenção de usar aplicativos de relacionamento no futuro.

As dificuldades encontradas nos relacionamentos atualmente variam de acordo com os aspectos culturais e comportamentais da sociedade. As declarações coletadas pelo estudo Gerações ilustram as perspectivas distintas de cada geração, mostrando mais criteriosidade na escolha de parceiros, problemas de comunicação e até incômodo com o uso de redes sociais e inovações tecnológicas. Segundo ele, cada geração apresenta um comportamento específico nas relações afetivas

Baby Boomers e Geração X são mais crentes quanto a relacionamentos, tendo mais paciência e vontade em estar com outras pessoas, valorizando conexões autênticas e promissoras. Já as gerações Y e Z enfrentam maiores desafios nesse assunto. A facilidade em conhecer novas pessoas revela um aspecto descartável das relações, no qual os amores líquidos se tornam mais comuns”.

  • A Geração Z (18 a 26 anos) afirma ter maiores critérios na escolha de um amor: “Eu sou criterioso(a), eu gosto de me relacionar com pessoas com os mesmos interesses de crescimento e propósito que eu.”
  • A Geração Y (27 a 42 anos) é a que mais se incomoda com o comportamento das pessoas nas redes sociais: “As pessoas acabam vivendo uma vida que não é delas na rede social.”
  • A Geração X (43 a 58 anos) se destaca por preferir conversas olho no olho e se incomodar com casais que passam muito tempo no celular: “Depende da maneira que a tecnologia é usada, você vai num restaurante e vê os casais só no celular, você não vê aquele bate-papo que existia antes.”
  • Os Baby Boomers (59 anos ou mais) valorizam relações sociais e afetivas, almejando mais contato com amigos e família: “Eu preciso ir mais adiante nessa questão, preciso ter mais amigos, conhecer pessoas. Família é bom, mas ter amigos é bom demais.”

O futuro das relações afetivas

Maior parte dos brasileiros afirma que nunca usou e que não pretende usar apps de namoro. A descrença que inovações melhoram relações afetivas também aumentou

Reprodução/Internet

Informações cruciais sobre o futuro das relações afetivas são destacadas no estudo. Novas formas de relacionamento e as tendências para o futuro, de modo geral, mostram que a maior parte da população não está aberta a outras possibilidades quando o assunto é relacionamento amoroso.

A rejeição a formas alternativas de relacionamento, como poliamor e relacionamentos abertos, é predominante, com 41% dos entrevistados se posicionando contra essas práticas. A Geração Z (16 a 26 anos), no entanto, mostra uma maior aceitação dessas novas formas de relacionamento, enquanto a Geração Y é a mais resistente. Porém, 37% dos brasileiros se mostram neutros diante dessas experiências, sendo a geração Baby Boomer a maioria, com 47%.

Com uma alta taxa de rejeição a inovações tecnológicas e novas formas de relacionamento, principalmente entre as gerações Y e Z, o futuro das relações afetivas parece inclinado a um retorno aos valores e práticas mais convencionais, refletindo um desejo de autenticidade e conexão genuína entre as pessoas, fruto ainda do efeito pós-pandêmico”, afirma Edmar Bulla.

Como os aplicativos estão se reinventando

Em um cenário de esgotamento emocional e frustração nas relações amorosas, agravado pela superficialidade dos apps de namoro tradicionais que fomentam a cultura do descarte afetivo, algumas plataformas buscam se diferenciar. Uma delas é o 639APP, lançado em 2023, surge como uma alternativa para quem busca conexões com propósito.

A jornada do usuário no app é ancorada na lógica do slow dating e guiada pela Pedagogia dos Afetos 639, metodologia criada pelos astrólogos e psicoterapeutas com décadas de consultório Edson Drago, Lygia Franklin de Oliveira e Sergio Seixas, cofundadores da marca.

Acreditamos que o verdadeiro desafio não é apenas encontrar alguém, mas se relacionar com autenticidade. Toda relação é um campo de aprendizado e reconexão com quem realmente somos. A Pedagogia dos Afetos nasce para oferecer esse olhar sensível e intencional sobre os vínculos”, afirma Lygia.

Tecnologia com propósito: menos aparência, mais essência

A proposta responde diretamente a mudanças no comportamento afetivo atual. Desenvolvido pela Novo Humano, empresa focada em negócios regenerativos, o 639APP rompe com os modelos tradicionais ao propor uma experiência centrada no ser, não no parecer.

O aplicativo limita os usuários a três matches simultâneos, elimina fotos de perfil e utiliza o AstroAlgoritmo, uma tecnologia exclusiva que analisa a sinastria entre os mapas natais para indicar conexões com alto potencial de harmonia e afinidade.

Criamos um espaço onde as conexões começam pela essência. O usuário informa dados como faixa etária, identidade de gênero e informações de nascimento, e o AstroAlgoritmo faz o resto”, explica Fernando Alexei, gerente executivo de inovação e tecnologia do 639APP.

Para Alexei, mais do que um app de encontros, o 639 oferece uma jornada reflexiva: “Cada etapa da experiência no aplicativo é um convite ao autoconhecimento. Queremos que o usuário se reconecte com o que realmente deseja viver em suas relações.”

Pedagogia dos Afetos 639 ganha série de TV e evento presencial

Reconhecido como conteúdo de impacto social, a Pedagogia dos Afetos 639 foi além do ambiente digital e ganhou novos formatos. No último Dia dos Namorados, estreou a série de TV (r)evolução 639, no canal WhE Play — plataforma FAST channel disponível em Samsung TV Plus, TCL Channel, Roku e Watch Free. A série traz reflexões sobre o amor como força de transformação individual e social.

A proposta também chega ao palco da casa artística Manouche, no Rio de Janeiro. A segunda edição do evento “Amor: a (r)evolução” aconteceu em junho, reunindo os criadores da Pedagogia dos Afetos 639, sob a curadora artística Alessandra Debs, para um evento experiencial sobre o papel do autoconhecimento nos vínculos afetivos. Com edições bimestrais, o encontro se consolida como espaço contínuo de diálogo e aprofundamento sobre o amor como caminho de evolução pessoal e coletiva.

Mais que um match: app diz ajudar a encontrar um amor em 7 dias

Presente em mais de 130 países, plataforma lança campanha para formar casais no país. Cidades fluminenses recebem campanha que promete ajudar solteiros

A aposta do Jaumo é simples e direta: criar pontes para conexões mais verdadeiras. Inspirado no clássico “trago seu amor de volta em sete dias”, o aplicativo de relacionamento decidiu dar vida ao ditado com uma ação real nas ruas. A campanha “Consiga um amor em 7 dias” mistura afeto, estética nostálgica e estratégias modernas para reacender a magia dos encontros presenciais em tempos de conexões digitais.

Para isso, cartazes lambe-lambe, com cara de propaganda de cartomante, surgem pelas ruas das cidades com um QR Code que leva diretamente para o app. Ao escanear, o usuário entra numa jornada que parte do offline e vai até o match, com o objetivo de transformar afinidade em conexão real.

Essa ação mistura nostalgia e modernidade, aproveitando a estética dos cartazes de cartomantes para criar familiaridade. Cada pôster vai direcionar o público para a loja de aplicativos via QR Code, criando uma jornada fluida entre o offline e o online”, explica Ludmilla Veloso, Head of Marketing Global do Jaumo.

A seleção de três cidades do Estado do Rio de Janeiro para receber a ação – Niterói, Saquarema e São Gonçalo – levou em conta o potencial de engajamento e a riqueza cultural das regiões, alinhando-se à proposta do Jaumo de promover conexões autênticas e significativas, em diferentes contextos sociais e perfis de usuários.

Além dos cartazes, a campanha inclui outdoors físicos com QR Codes e parcerias com influenciadores locais. Com isso, o Jaumo reforça seu posicionamento em um mercado repleto de apps que priorizam conexões rápidas e muitas vezes superficiais. O diferencial da plataforma está em reunir pessoas por afinidades reais, como esportes, religião, causas sociais, gostos musicais e estilo de vida.

Em um mercado saturado por apps que priorizam swipes rápidos e conexões superficiais, o Jaumo surge com uma proposta ousada: unir pessoas por interesses em comum, não apenas por aparência. Para isso, damos relevância nas buscas pelos interesses específicos dos usuários, de esportes a religião, porque acreditamos que quanto mais afinidade, maior a chance de conexões profundas”, completa Ludmilla.

A proposta vai além do entretenimento.  Mais do que atrair novos usuários, a iniciativa convida o público a repensar o amor em tempos de algoritmo. E prova que ainda há espaço para boas histórias começarem por acaso, com um toque de magia e muita autenticidade.

A próxima onda dos apps de relacionamento não será sobre quantos matches você tem, mas sobre quantas conexões realmente importam. A campanha ‘Consiga um amor em 7 dias’ reforça esse diferencial do Jaumo, de conectar as pessoas por seus interesses em comum, em um mundo onde as interações digitais são cada vez mais efêmeras”, finaliza Ludmilla.

A proposta do Jaumo não é apenas sobre uma nova campanha — é sobre repensar como as pessoas se conectam. Em um cenário no qual a solidão digital é um problema crescente, oferecer espaços com interesses compartilhados pode ser a chave para relacionamentos mais satisfatórios – e um modelo de negócios mais sustentável.

Sobre o estudo Gerações

Foram 1.041 brasileiros entrevistados entre 22 de março e 1 de abril de 2024 acima dos 16 anos de idade, de diferentes raças, orientações sexuais, classes sociais e todo território nacional, a fim de levantar dados de comportamento das gerações brasileiras.

O estudo aborda temas variados como trabalho; educação; mobilidade e transporte; tendências de consumo; finanças; saúde e bem-estar; moradia; lazer e entretenimento; e relações sociais e afetivas. Os resultados são ponderados para representar o total da população brasileira e possuem a margem de erro de 3 p.p. para cima ou para baixo com nível de confiança a 95%.

Com Assessorias

 

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