Uma vida sexual satisfatória é fundamental para proporcionar bom humor, sentimentos positivos e estabilidade hormonal. O sexo, além de trazer benefícios à saúde, influencia diretamente no comportamento e na relação amorosa e afetiva das pessoas.
O psicólogo André Isaac Assunção afirma que o sexo pode ter impacto também na vida profissional. “Ter estabilidade de humor, uma vida sexual que satisfaça cada um, pode favorecer a saúde emocional nas relações interpessoais e no trabalho. Estudos apontam que o sexo gera felicidade. Isso acontece porque durante o ato o corpo libera sensações de bem-estar”, comenta oi especialista do Hapvida Saúde.
Apesar de ser positivo, o sexo pode se tornar um problema para aqueles que, por algum motivo, não se satisfazem nesta área. Quando isso acontece, é necessário entender qual é barreira e buscar o melhor tratamento com urologista, ginecologista ou psicólogo. A psicoterapia é importante no auxílio de traumas, angústias, dificuldades e outros fatores emocionais que estejam acumulados e que proporcionam negatividade.
Existem casos em que as pessoas apresentam problemas comportamentais, mas não têm consciência de que eles estão relacionados à vida sexual. “Mudanças de comportamento, angústias, preocupações e sensações de incapacidade são fatores observáveis. Além disso, a autoestima e autoconfiança também precisam de investigação e autoconhecimento”, completa Assunção.
Por fim, para garantir o sexo saudável, vale destacar a importância do uso do preservativo. Além disso, o diálogo entre as partes envolvidas pode gerar uma experiência ainda mais prazerosa com resultados positivos na vida de cada um.
Como fica a saúde dos relacionamentos?
Em plena semana dos Namorados, é inevitável não falar sobre a saúde dos relacionamentos, que andam passando por mudanças drásticas nos dias de hoje, mas continuam sendo nossa maior escola.
É difícil resumir o que as relações nos ensinam sobre saúde emocional, porque elas são, realmente, a maior escola das emoções”. A frase é da fisioterapeuta especializada em Saúde Integrativa, Frésia Sa, que utiliza técnicas como Microfisioterapia e PSYCH-K para encontrar memórias traumáticas e crenças limitantes que estejam nos impedindo de viver relações saudáveis.
Estar em uma relação nos faz mais vulneráveis e nos proporciona entrar em situações em que o entendimento de si e do outro são fundamentais. Se você é refém do controle, do ciúme, da falta de amor próprio, da competição, como será um parceiro ou uma parceira no amor? Entende como se relacionar é quase um vestibular para ver quem tem equilíbrio nas emoções?
Segundo Frésia, o que mais vemos por aí, infelizmente, são relações tóxicas ou baseadas em jogos de poder: “quem manda mais, quem sabe mais, quem dita as regras, quem dá a última palavra. E isso é mesmo necessário na vida a dois? O que era para ser uma convivência amorosa se torna uma verdadeira zona de guerra. E sabem por que? Porque entramos no relacionamento sem saber exatamente o que queremos, sem conhecer nossas fragilidades e nossas questões emocionais”, explica ela.
Frésia lembra que é a convivência que traz tudo isso à tona: “nossos traumas, nossos medos, nossas incertezas, tudo aparece, amplifica e se torna mais “real” no dia a dia”. Então, a saída é não se relacionar? “Não, a saída é se conhecer, é entender as suas motivações na relação, como você lida com os sentimentos, o que é amor pra você. Essas são questões fundamentais para encontrar equilíbrio nas relações. E pouca gente procura esse caminho, de se cuidar e de criar seu próprio universo antes de se abrir para o outro”, explica ela.
Saúde emocional também é uma forma de amor
Antes de amar o outro, precisamos nos amar. “Talvez aí esteja o maior erro dos relacionamentos”, lembra a fisioterapeuta. Começamos a nos relacionar pelo amor ao outro e esquecemos do maior amor que existe, o que precisamos sentir por nós mesmos. Dizem que a gente só dá o que tem, não é mesmo? Como você pode acreditar que dá amor, se não descobriu ainda o que é amor para você?
O equilíbrio das emoções parte do trabalho do amor próprio, do entendimento da própria história, daquilo que nos machuca, que nos faz fugir do que é real e que, muitas vezes, nos faz cuidar do outro par deixar de cuidar de nós mesmos. Não cometa esse erro! “Cuidar de você é fazer crescer o amor, esse mesmo que você vai oferecer a quem estiver disposto a aceitar você como realmente é, a entender suas virtudes e seus defeitos e a ser um parceiro de vida. Para o que der e vier”, finaliza Frésia.
Da Redação, com Assessorias