A cada ano, a chegada do verão traz consigo o aumento do número de casos de doenças epidêmicas (as arboviroses). O calor e as chuvas sazonais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, popularmente conhecido por ser transmissor da dengue, zika e chikungunya, além da febre amarela urbana, doença erradicada desde 1946 no Brasil, mas que corre o risco de voltar.
O Ministério da Saúde já vem alertando para o risco de novos surtos dessas doenças (veja abaixo). Até 10 de novembro foram notificados 228.042 casos de dengue em todo o país, enquanto que, no mesmo período, ano passado, foram confirmados 226.675 casos.
Também foi divulgado que, de 1º de julho a 8 de novembro deste ano, foram notificados 271 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 150 foram descartados, 120 permanecem em investigação e 1 foi confirmado.
Ainda segundo o Ministério, o primeiro óbito por febre amarela foi registrado em São Paulo, com local provável de infecção no município de Caraguatatuba, onde casos em macacos (epizootias) haviam sido detectados meses antes desta ocorrência.
Já chikungunya e zika tiveram uma redução de casos em relação ao mesmo período de 2017, porém, os números ainda são altos: Chikungunya com 82.382 casos em todo país, ou seja, a taxa de incidência é de 39,5 casos/100 mil habitantes, enquanto de zika foram registrados 7.544, o equivalente a 3,6 casos a cada 100 mil habitantes.
Diante disso, o Ministério da Saúde alerta os órgãos competentes para que intensifiquem o trabalho de prevenção ao mosquito no verão, período mais propício à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, consequentemente é a época de maior risco de infecção por doenças transmitidas por ele. Por isso, é preciso ficar atento e redobrar os cuidados com possíveis criadouros.
Medidas para prevenir ataques dos mosquitos
A população pode – e deve – atuar de forma consciente para evitar o acúmulo de água parada e promover o bem-estar e segurança de todos. As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti recomendadas pelo Ministério da Saúde são:
- Manter fechados recipientes que possam acumular água;
- Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los ao menos uma vez por semana;
- Deixar garrafas de vidro e latas de alumínio com a boca virada para baixo;
- Limpar calhas frequentemente;
- Tampar ralos e lixeiras;
- Aplicar repelentes de uso tópico
- Evitar lixo e entulhos deixados em terrenos baldios
O combate ao Aedes aegypti, porém,deve ser contínuo e não somente durante o verão, já que o mosquito pode transmitir doenças virais em qualquer período do ano. “O foco deve ser conter a proliferação de mosquitos a partir de medidas básicas e, consequentemente, impedir a disseminação de doenças e suas complicações”, diz o infectologista Claudio Gonsalez, do Hospital Santa Paula (SP).
Uso de repelentes, tela mosquiteira e cortina magnética
Seja em apartamento, casa, perímetro urbano ou rural, os insetos são silenciosos e uma ameaça à saúde. Por isso, além de adotar medidas para manter esses inimigos longe de você e da sua família, é preciso usar outras formas de prevenção para evitar o contato com o mosquito, como os repelentes à base de icaridina ou DEET que, segundo o médico infectologista, Alexandre Mendes, têm evidências de boa eficácia.
“A recomendação é aplicar nas áreas expostas. Além disso, como a febre amarela é uma doença potencialmente grave, toda a população deve estar ciente de maneiras de prevenção para evitarmos novos casos de doença. Então, recomendo ainda manter a maior parte do corpo coberta quando sair e que se evite, quando possível, ambientes abertos, onde a exposição ao risco é maior”, ressalta.
Outra medida preventiva é colocar, em casa ou no trabalho, telas adequadas, o que é uma boa maneira de impedir a entrada do inseto nos ambientes. Segundo Claudio, as mulheres grávidas precisam ter ainda mais atenção com a prevenção. “Nos últimos anos, observamos uma grande proliferação dos casos de microcefalia em bebês, relacionados ao vírus Zika. É essencial que gestantes estejam sempre atentas ao ambiente e consultem seus médicos sobre a utilização de repelentes. As telas em janelas e portas podem ser grandes aliadas nesse momento”, afirma o especialista.
Entre as opções de telas existentes no mercado que ajuda na prevenção da propagação do mosquito Aedes Aegypti, está a tela mosquiteira magnética Block Insetos.
Ela impede a entrada de insetos no ambiente em função do sistema de fitas magnéticas, que possibilita que ela seja fixada em diferentes tipos de superfície: alumínio, madeira, PVC, alvenaria ou ferro, e que proporciona uma vedação integral.
A outra solução Block Insetos é a cortina magnética – que tem como função vedar portas. O produto é ideal para residências, já que impede a entrada de insetos, além de indústrias, restaurantes, pousadas, hotéis, escolas e hospitais, entre outros setores que necessitam manter os ambientes limpos, arejados e protegidos.
Produto promete matar as larvas do mosquito
Com surtos crescentes, é essencial o desenvolvimento de soluções que permitam a capacidade e velocidade de resposta para controlar o mosquito. Pensando em solucionar definitivamente o problema de maneira prática, eficiente e sustentável, a BR3 criou o DengueTech, que promete eliminar as larvas do Aedes, impedindo que elas se tornem mosquitos e transmitam as doenças.
Diferente de outras soluções existentes no mercado, segundo seus fabricantes, o DengueTech não oferece perigo à saúde de humanos, animais de estimação e ao meio ambiente. Ele é apresentado em forma de tablete para ser aplicado em até 50 litros de água. O produto é feito à base de um microrganismo chamado BTI, que mata as larvas do mosquito em poucas horas e seu efeito dura por até 60 dias após a aplicação.
“Enxergamos a necessidade de um produto que solucione o problema e não que apenas o amenize. O DengueTech realmente atua no controle do Aedes, pois um único tablete é capaz de eliminar centenas de larvas, sem gerar resistência dos mosquitos e sem desequilibrar o meio ambiente. Com ele, agora podemos transformar criadouros em armadilhas. E sabemos que 80% dos criadouros estão nas nossas casas”, garante Rodrigo Perez, fundador da BR3.
Ainda segundo Rodrigo, a tecnologia foi aprovada pela Anvisa para que as comunidades se sirvam livremente e se somem aos esforços do Estado na prevenção e enfrentamento das epidemias, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda. “Oferecemos tudo isso numa pílula. Simples assim”, completa.
Com o objetivo também de gerar melhores resultados para a população, a BR3 atua junto à comunidade para o controle do mosquito e, em breve, terá em seu novo site uma área voltada à educação e conscientização que será gratuita e acessível para todos.
Da Redação, com Assessorias