No início da pandemia, o Brasil, um país potente em solidariedade, se moveu pelos outros. Porém, após um ano, enquanto as doações vêm caindo e a necessidade aumenta, é necessária a união de todos. A plataforma de conteúdo social Retrato Social, criada por Regina Moraes – filha do empresário Antonio Ermírio de Moraes -, ativa a conexão entre pessoas, empresas e comunidades às causas e projetos sociais.

O Retrato Social facilita o caminho entre quem precisa e quem quer doar, mas não sabe como e para quem, impulsionando cerca de 200 organizações e pessoas solidárias que apoiam causas urgentes, chancelando iniciativas sérias e confiáveis. Também atua como um “banco de causas”, através do mapeamento e curadoria de instituições para combater os inúmeros problemas sociais brasileiros, agravados pela pandemia.

Entre estas ações e instituições, destaque para três iniciativas criadas em São Paulo e que ganharam expressão nacional e até mesmo internacional: Favela da Paz, Instituto Baccarelli e Gerando Falcões. Saiba mais abaixo:

Favela da Paz / Favela Card

Claudinho Miranda, fundador do Instituto Favela da Paz, no Jardim Nakamura (Foto: Reprodução de internet)

Instituto Favela da Paz, baseado no Jardim Nakamura – comunidade com 45 mil habitantes e dezenas de jovens em alta vulnerabilidade no extremo sul de São Paulo –, tem a missão de recuperar o sentido de comunidade, criatividade, colaboração e propósito de vida entre os moradores da periferia por meio da música.

A iniciativa ajudou a mudar o curso da violência em um bairro considerado como um dos mais violentos do mundo, em 1989. Atualmente suas ações incluem sustentabilidade, gastronomia, permacultura urbana, soluções de energias renováveis, desenvolvimento comunitário, trabalho de reconciliação em situação de crise e, em suas ações, tem ajudado a resolver questões complexas da sociedade.

Cofundado pelos irmãos Claudinho e Fábio Miranda – personagens de uma série produzida pelo Retrato Social –, tornou-se um “epicentro de práticas regenerativas sociais” que atrai pessoas e organizações de todas as partes do mundo – como Gaia Education, Latin American Leadership Academy , Tamera (Centro de Investigação e Educação para a Paz, em Portugal), e Ecoversities, rede de iniciativas comunitárias em mais de 40 países.

Em 2020, após uma mobilização comunitária de forma remota, a ONG fez um levantamento do comércio local, lideranças e agentes de saúde, para o mapeamento das famílias em vulnerabilidade da região. Ativou sua conexão com empresas e parceiros e criou o Favela Card, cartão abastecido mensalmente através de doações, que funciona como um complemento na renda e substitui as cestas de alimentos.

Ciente de que a quarentena e incertezas diante da crise podem potencializar ainda a violência doméstica, o objetivo é auxiliar estas famílias que, entre outros problemas causados pela pandemia, passaram a ter a responsabilidade de alimentar suas crianças com o fechamento das escolas.

Para ajudar aqui ou doações pelo PIX: 13 350 870 0001 32

Instituto Baccarelli / Tocando Juntos por Heliópolis

Por meio da música, o Instituto Baccarelli vem há anos transformando a vida de milhares de crianças e jovens de Heliópolis (SP). A iniciativa, que começou há 24 anos com aulas de instrumentos de cordas para apenas 36 crianças, garante o ensino musical gratuito e de excelência como ferramenta para promover a inserção de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade em uma realidade mais otimista.

Hoje alcança mais de 1.200 crianças e jovens a partir dos 4 anos de idade com 17 turmas de musicalização infantil, 13 corais, 52 turmas de ensino de instrumentos e 4 orquestras, incluindo a Orquestra Sinfônica Heliópolis. Em 2021, com a comunidade de Heliópolis vivendo o pior momento da pandemia, a instituição lança a campanha #TocandoJuntosPorHeliopolis, convocando a colaboração da sociedade a colocar uma refeição na mesa de famílias da favela.

Para ajudar: As doações podem ser realizadas pelo site ou PIX. Informações aqui ou no Instagram @instituto_baccarelli | Pix (CNPJ): 55.446.132/0001-33

Gerando Falcões / Corona no Paredão

Fundador e CEO da ONG Gerando Falcões, Edu Lyra é uma das pessoas que inspiram o Retrato Social e foi um dos extraordinários retratados na web série Feminino Luz. Nascido em uma comunidade na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, cresceu ouvindo sua mãe dizer que “não importa de onde você vem, mas pra onde você vai”.

Virou a mesa, entrou na universidade, não se formou, mas escreveu o livro Jovens Falcões, cuja renda permitiu a fundação da instituição, hoje uma rede de ONGs dentro de periferias e favelas, para levar alimento, esporte, cultura, educação e qualificação profissional para as favelas do Brasil.

Foi eleito como um dos jovens brasileiros que podem mudar o mundo pelo Fórum Econômico Mundial – fazendo parte do Global Shapers. Foi incluído entre os jovens mais influentes do País com menos de 30 anos pela revista Forbes Brasil, empreendedor do ano pelo LIDE e selecionado para carregar a Tocha Olímpica no Brasil. Lyra afirma que seu trabalho é criar a maior e mais transformadora rede de ONGs do planeta e ajudar a mandar a miséria da favela pro museu.

Neste momento de pandemia, a organização Gerando Falcões vem atuando junto a sua rede através da campanha Corona no Paredão, Fome Não!, um reality show da fome, ponte que levará para as instituições que apoia cestas básicas digitais, que serão distribuídas em suas favelas para as famílias em estado de vulnerabilidade, colocando o #CoronanoParedão.

A campanha conta com o apoio dos profissionais da Camargo Corrêa Infra e das empresas investidas do grupo. O trabalho tem início com o cadastro de pessoas em situação de vulnerabilidade por líderes sociais da Rede Gerando Falcões. A ONG destina então cartões alimentação para compras no comércio local. Dessa maneira, os vales também ajudam a movimentar pequenos estabelecimentos, que não pagam taxas de utilização dos cartões.

As famílias serão atendidas por dois meses e seus cartões, recarregados mensalmente com o valor de R$ 150. As doações auxiliam não apenas na questão alimentar, mas é um instrumento de combate à pandemia. De acordo com dados da Gerando Falcões, 82% das famílias mantiveram o distanciamento social depois de receberem o cartão do projeto.

Mais informações sobre a campanha #CoronaNoParedão e o trabalho realizado pela ONG estão disponíveis no site. Saiba mais aqui.

O Retrato Social disponibiliza esta relação de instituições na área Apoie, nos highlights de seu Instagram.

Saiba mais sobre o Retrato Social

Retrato Social é uma plataforma de conteúdo social liderada por Regina Moraes, fundadora e presidente do Instituto Velho Amigo, que atua no terceiro setor há mais de 20 anos. Regina uniu-se à diretora de arte e designer gráfica Fabi Zanin, à consultora de conteúdo e branding Vera Ferraz e à consultora, terapeuta e escritora Anna Lapin para fundar a plataforma.

O coletivo tem como propósito inspirar as pessoas para que tenham um novo olhar sobre as causas sociais através da curadoria, produção e comunicação de histórias de causas sociais potentes e pessoas extraordinárias que transformam a realidade onde vivem. “Confiamos no poder de realização da humanidade: esse é o nosso lema”, afirmam.

Ao construir narrativas com formatos e conteúdos inspiradores, o Retrato Social propõe uma perspectiva sobre as causas sociais que sai da vitimização e traz protagonismo, desloca-se dos problemas para as soluções de questões sociais. Conectando pessoas e comunidades a causas e projetos sociais, o Retrato Social cria a esperança em um mundo possível e melhor.O Retrato Social disponibiliza esta relação de instituições na área Apoie, nos highlights de seu Instagram.

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