A esperança de um novo futuro em 2022 chegou logo no início de 1º de janeiro em dois hospitais públicos do Rio de Janeiro – um na capital e outro na Baixada Fluminense. O primeiro bebê do ano no município do Rio é Arão, que veio ao mundo logo aos três minutos deste sábado, pesando 2,860kg e medindo 49 cm, no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste.

Arão nasceu com 2,860kg e 49 cm e foi para os braços da mãe Priscila Araújo (Foto: Prefeitura Rio)

O bebê foi recebido com muita alegria e emoção pela mamãe Priscila Araújo da Silva, junto com o papai Luciano Freitas. A chegada de Arão foi também celebrada pelos profissionais de saúde do Albert Schweitzer, que já iniciaram o ano participando de um momento tão especial. O parto cesariana foi realizado pelas obstetras Andiara e Duane, acompanhados da pediatra Lúcia.

 

Samuel é o primeiro bebê a nascer na rede estadual de maternidades, aos 11 minutos do primeiro dia do ano, após um parto cesárea de urgência, pesando 3,290 kg e medindo 52 cm, com pontuação 9 na escala de Apgar. A mãe, a dona de casa Jackeline Cristina Ventura, moradora de Nilópolis, e o pequeno passam bem e estão sendo mimados pelas equipes do Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita.

Jackeline chegou à unidade às 22h33, acompanhada de sua mãe,  Jaciara da Fonseca Ventura de Oliveira, já com 41 semanas de gravidez. Foi internada e realizou exames de rotina, que indicaram a necessidade imediata de um parto cesárea. O parto foi realizado pela equipe composta pelos cirurgiões Afonso e Bárbara, as enfermeiras Jaci e Sara, as técnicas de enfermagem Luana, Bruna e Jéssica, e acompanhado pela pediatra Adriana.

Parto de trigêmeos no último dia do ano no Pará

A agricultura Fernanda, que já tem três filhos, deu à luz a trigêmeos no último dia de 2021 (Fotos: Divulgação)

Um parto cesárea de alto risco de trigêmeos prematuros, foi realizado com sucesso na manhã desta sexta-feira (31), no Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá. Os bebês, que seguem estáveis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, nasceram com uma diferença de 3 minutos entre o primeiro e o terceiro.

A menina Isa Rafani foi a primeira a nascer: às 11h56, pesando 2.060 kg. Noah veio depois, às 11h57, com 2.170 kg. Em seguida, foi a vez do Gael, que nasceu às 11h58, com 2.130 kg. Os trigêmeos não-idênticos — trivitelinos ou plurivitelinos —, nasceram prematuros com 34ª semanas de uma gestação natural. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gravidez.

A mãe dos trigêmeos é Fernanda Menezes Mangabeira, de 31 anos, da cidade de São Domingos do Araguaia, distante 48 km de Marabá. Lavradora, ela já e mãe de três filhos: Fernando, de 10 anos, Isabeli, de 7, e Agatha, de 4 anos.

Segundo Fernanda, que está internada para observação na clínica obstétrica do hospital, a gravidez não estava programada, mas foi muito bem recebida por ela, amigos e familiares, que irão ajudar a cuidar das crianças.

“Estou muito feliz, ser mãe é uma dádiva de Deus. No terceiro mês da gestação, fiquei sabendo que seria mãe de gêmeos. Foi um grande choque, mas recebi com alegria a noticia e coloquei tudo nas mãos do Senhor. Quando fui realizar um novo exame, já com 6 meses de gestação, fiquei sabendo que eram trigêmeos — aí eu desabei de emoção e não contive as lágrimas”, explicou.

Ela ainda ressaltou que na hora do nascimento, quando viu seus filhos, desejou que eles tivessem muita saúde nesse mundo, principalmente em razão da pandemia de Covid-19.  “Eu estou muito emocionada com esse momento Só quem é mãe vai entender pelo que estou passando. Quero muito que meus filhos “sejam luz”, nesses tempos difíceis que o mundo passa”, afirmou.

Suleide Menezes, irmã da mãe dos trigêmeos, ficou em choque quando recebeu a notícia da gravidez que, segundo ela, foi um misto de emoção e preocupação, pelo estado de saúde da sua irmã e pela prematuridade dos bebês. “Primeiro ela me contou que eram gêmeos. Tinha ficado muito feliz e disse que estaria ao lado dela. Um belo dia ela apareceu na minha casa e me disse que não eram dois e, sim, três bebês. Choramos muito abraçadas”, afirmou.

*Parto humanizado* 

Os trigêmeos tiverem um parto humanizado e foram recebidos com muito amor e carinho pela equipe multidisciplinar do HRSP, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentre outros profissionais que acompanharam com entusiasmo o nascimento dos bebês.

De acordo com Crísila Reis, enfermeira hospitalista do hospital, o parto dos trigêmeos foi realizado com sucesso. Foram mais de 20 profissionais mobilizados da equipe multidisciplinar, que se dedicaram ao nascimento das crianças.

“Ocorreu tudo muito bem, tivemos a preocupação de oferecer um parto humanizado à Fernanda. Preservamos o ambiente cirúrgico, evitando ruídos altos e conversas paralelas, permitindo o contato do bebê com a mãe assim que ele nascesse. Foi muito emocionante”, ressaltou.

Para a enfermeira Luana Maria, do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, o momento foi de celebração para os colaboradores da unidade, pois são os primeiros trigêmeos nascidos no hospital.  “Seguimos todos os protocolos preconizados pelo órgãos de saúde, para que o parto acontecesse da maneira mais adequada para a mãe e para os bebês. Ela foi encaminhada para nós no dia 14 de dezembro, pois era um parto de alto risco, mas tudo ocorreu bem”, explicou.

Mais segurança às mães e bebês

Em Mesquita (RJ), Samuel nasce em um momento em que a segurança dos bebês e suas mamães são prioridade na Secretaria de Estado de Saúde, que promove a campanha pela segurança do paciente nas suas redes de atendimento. Entre as iniciativas está o investimento na qualificação do serviço oferecido às mulheres e crianças e também na conscientização da sociedade para a importância do cuidado, que este ano ganhou a injeção de R$ 150 milhões por meio do Programa Laços, lançado em julho.

A iniciativa visa a dar apoio financeiro para municípios do estado, com objetivo de expandir leitos e qualificar a atenção ao parto e ao nascimento. Entre os parâmetros a serem seguidos no cuidado e internação das pacientes, estão a equidade e não discriminação, respeito às mulheres no contexto do pré-natal, parto e pós-parto, fortalecimentos das redes de atenção à Saúde Materna e Neonatal, redução no número de cesarianas sem indicação, prevenção ao óbito materno e neonatal, empoderamento e engajamento para o autocuidado.

Também como forma de reforçar a atenção para este cuidado, a SES lançou em setembro o Plano Estadual de Segurança do Paciente 2021-2025, que define um conjunto de ações e cuidados para evitar intercorrências e complicações em quadros clínicos.

Com Assessorias SES-RJ e SMS-Rio

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