Um tema cada vez mais importante para toda a sociedade, a preservação ambiental também mobiliza profissionais de saúde, contagia pacientes e até mesmo os moradores do entorno de hospitais. Neste Dia do Hospital (2 de julho), unidades estaduais do Rio de Janeiro dão o exemplo e fazem a sua parte para diminuir os impactos do homem na natureza, investindo na redução de resíduos e no uso eficiente dos recursos como água e energia.

A aposentada Maria Aparecida Camilo Castro, de 80 anos, há quatro anos sai do bairro Engenho da Rainha, na Zona Norte, até o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IECPN), no Centro do Rio de Janeiro, para descartar tampinhas de garrafas, cartelas de remédios e lacres de latinhas, nos dias em que realiza consultas no ambulatório.

Há muitos anos tenho esse hábito. Inclusive peço aos vizinhos. Eu deixava na igreja, mas quando vi que no Instituto tem o local adequado para o descarte, passei a entregar aqui. Às vezes venho com sacolas cheias. A reciclagem desses produtos é muito importante. Além de ajudar as pessoas, me sinto contribuindo para melhorar o meio ambiente”, conta a paciente.

A enfermeira Camila Nóbrega, do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), não esconde o entusiasmo com o sucesso das ações junto ao público interno e externo do hospital. Ela está à frente da Comissão de Sustentabilidade, criada por um grupo de funcionários voluntários do Instituto Estadual do Cérebro para promover os programas de gestão dos resíduos e as atividades ambientais e culturais na unidade.

Até pessoas que moram perto do instituto trazem material para a reciclagem. Não são pacientes, mas ficam sabendo que recebemos e contribuem. Isso é muito gratificante. Tentamos conscientizar sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente, fazemos campanhas e atividades. Falamos das mudanças climáticas. Já sentimos a diferença, mas ainda há muito a fazer”, afirma a enfermeira.

Camila e seus companheiros preparam atividades em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente todos os anos. Este ano, além de uma palestra sobre os desafios da preservação, foi realizada uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis para as crianças internadas na enfermaria infantil do hospital.

Bom para o meio ambiente e para o bolso

O cuidado com o meio ambiente está na cultura dos funcionários da unidade, que é referência em neurocirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, a coleta de materiais recicláveis é o carro-chefe do programa de sustentabilidade, que é abraçado pelos funcionários e pacientes.

Em 2023, foram descartadas quase 12 toneladas de papelão, uma tonelada de papel, 448 quilos de plástico e 411 quilos de tampinhas de garrafas. Esse material é vendido para uma empresa especializada em reciclagem e a renda é revertida para atividades e ações ambientais no hospital. Há, ainda, coleta de pilhas e baterias usadas.

A reciclagem de óleo usado também é um sucesso na unidade. Somente de janeiro a abril, 35 litros do produto foram recolhidos, mesma quantidade coletada em todo o ano de 2023.  Além da coleta da gordura produzida na cozinha do instituto, funcionários e pacientes também colaboram ao fazer a troca do óleo por produtos de limpeza, como detergente e desinfetante. É a proteção ao meio ambiente dando alívio ao bolso.

Que o diga o encarregado de higiene e limpeza André Luiz Amador Medeiros, 56 anos, há seis trabalhando no IEC. O colaborador é um entusiasta da sustentabilidade e um dos mais assíduos na entrega de óleo.

Quando vim trabalhar no instituto conheci o programa de sustentabilidade e me engajei. Hoje, minha esposa não joga mais o óleo na pia. Guardamos em garrafas e trago para trocar por produtos de limpeza, o que nos ajuda também a economizar. Fazendo isso, contribuo para não poluir o meio ambiente e colaboro para um mundo melhor para os meus filhos e netos. É uma iniciativa muito válida e fico feliz em participar”, afirma André Luiz.

Placas solares, coleta de embalagens e óleo de cozinha usado

Investir em tecnologias mais sustentáveis e processos que minimizem o consumo de recursos é uma forma eficaz de tornar a área da saúde mais responsável ambientalmente.  No Hospital Estadual Zilda Arns, localizado no município de Volta Redonda, no Sul fluminense, a água do banho é quente graças às placas solares. A limpeza geral da unidade é feita com águas pluviais captadas para uso nas descargas e torneiras.

As ações de sustentabilidade também envolvem reciclagem de embalagens plásticas e papelões e captação de óleo de cozinha usado.

Hoje temos um moderno sistema de armazenamento de águas pluviais e outro de aquecimento de água por placas solares, desta forma, estamos alinhados às melhores práticas de sustentabilidade. Soma-se a essas iniciativas a coleta seletiva de plásticos, papelões e óleo de cozinha utilizado, em parceria a uma cooperativa local”, explica o diretor geral do hospital, Caio Larcher.

Casa de Saúde no Rio cria ecobags e mantas com materiais reaproveitados

A preocupação com o ambiente não é exclusividade de hospitais públicos. Ainda no Rio de Janeiro, a Casa de Saúde São José, hospital da Rede Santa Catarina localizado na zona sul do Rio de Janeiro, reciclou 44.830 kg de papelões e papéis, 6.837 kg de metais, 390 kg de plásticos, 440 litros de óleo de fritura (usado) e 550 kg de eletrônicos diversos.

Ocorreu o início do fluxo de separação de resíduos orgânicos de cozinha, com a previsão de implantação do projeto de compostagem para o segundo semestre deste ano. Além disso, houve uma redução significativa de 109 mil folhas de papel consumidas, se comparado ao ano anterior.

Também pensando na diminuição do uso de sacolas plásticas, a Casa de Saúde confeccionou e distribuiu 150 ecobags entre os novos colaboradores, oriundas do projeto das mantas de SMS, promovendo o reaproveitamento de materiais.

Reconhecimento internacional a 5 hospitais brasileiros por ações sustentáveis

Mais do que boas ações e preocupação com sua parcela de contribuição para o planeta, iniciativas sustentáveis fazem parte da estratégia do negócio das organizações. Este ano, cinco hospitais brasileiros ganharam ouro no Health Care Climate Challenge, o prêmio global de clima para instituições de saúde.

São elas: Pequeno Príncipe (PR) – na categoria Liderança Climática; Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein (SP), por Resiliência Climática; Hospital Santa Isabel (SC), Hospital Jean Bitar (PA) e Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (ES), por Mitigação Climática.

A premiação é concedida pela Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis. uma organização internacional formada por cerca de 1,9 mil membros de 80 países, que realiza anualmente o Desafio de Saúde Climática. Seu objetivo é reconhecer soluções inovadoras e eficazes de instituições de saúde na redução dos impactos do setor nas alterações climáticas.

Para participar do desafio, elas precisam reportar seus dados com base em três pilares: liderança, resiliência e mitigação. Para este ano, foram introduzidos novos critérios a fim de reconhecer o compromisso constante e as conquistas notáveis relacionadas a ações climáticas.

Ao todo, 200 organizações de 18 países participaram do Desafio de Saúde Climática neste ano. Desse total, 48 foram premiadas ao redor do mundo. Na América do Sul, dez instituições foram reconhecidas, cinco delas do Brasil. Do Paraná, somente o Pequeno Príncipe.

Hospital pediátrico do Paraná se destaca com ações ambientais

O reconhecimento internacional consolida o Pequeno Príncipe no cenário global como líder na implementação de soluções que contribuem para reduzir os impactos nas mudanças do clima. A premiação de 2023 vem seguida de outras duas: Prata em Eficiência Energética (2021) e em Resiliência Climática (2022).

Exclusivamente pediátrico, o hospital de Curitiba é signatário do Pacto Global e pioneiro entre as instituições de saúde na implementação de ações ambientais.  Em 2013, tornou-se livre de mercúrio – primeiro do Brasil –, implementou a gestão ambiental focando na redução do consumo de energia e água e na de geração de resíduos.

Hoje se mantém na vanguarda mundial com a consolidação de novas iniciativas para reduzir e compensar emissões de carbono e de eficiência energética, por exemplo. O hospital foi o segundo do Brasil – e o primeiro pediátrico – a neutralizar a emissão de gases do efeito estufa (GEEs) ao promover, em 2019, a quantificação de suas emissões e, a partir de 2021, a manutenção de uma área reflorestada com espécies nativas, de dez hectares, na Reserva Natural das Águas, mantida pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) no município de Antonina, litoral do Paraná.

O projeto também atende à adesão da instituição à campanha Race To Zero e ao Programa Empresa Amiga da Mata Atlântica. Ao aderir, as organizações firmam o compromisso de alcançar uma redução de 50% de suas emissões mensuráveis de GEEs até 2030 e zero líquido até 2050.

Na mesma direção, neste ano, a instituição concluiu a migração do Mercado Cativo – em que o transporte e o fornecimento de energia são feitos por uma única empresa, a distribuidora de energia local – para o Mercado Livre, que utiliza fontes renováveis de energia. Além de diminuir as emissões, a transição também garantiu a redução em até 40% nos custos de energia entre maio a novembro de 2023.

Ainda mirando a eficiência energética, o Pequeno Príncipe investiu na instalação de uma usina fotovoltaica, com 283 painéis solares, por meio de um projeto desenvolvido em conjunto com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A medida fez com que o Hospital deixasse de emitir 52.636,4 quilos de gás carbônico para a atmosfera, o equivalente à preservação de 7,2 mil árvores.

O Pequeno Príncipe também se destaca por manter a geração de resíduos hospitalares por paciente abaixo da média nacional que é 15,6 quilos por paciente/dia. Em 2023, o hospital gerou 8,8 quilos de resíduos (infectantes, recicláveis e comuns) por paciente/dia.

Além disso, a instituição possui um projeto que transforma os resíduos orgânicos crus de sua cozinha em adubo orgânico (14 toneladas/ano) para ser aplicado em hortas de ervas frescas usadas para produzir chás que são servidos aos pacientes. A iniciativa conseguiu reduzir o volume da destinação dos resíduos orgânicos ao aterro sanitário de Curitiba.

Também na linha de gestão de resíduos, uma parceria com a empresa Badu Design contribui com a reciclagem de tecidos de uniformes, pijamas e cobertas reaproveitados na confecção de produtos upcycling, como nécessaires, ecobags, bolsas térmicas e porta-notebooks. Uma tonelada e meia de materiais foi destinada para produção dos novos produtos, comercializados na loja do Pequeno Príncipe.

Outra parceira, a Ester Reciclagem, adquiriu 576 quilos de resíduos eletrônicos e 2,9 mil quilos de sucatas metálicas, gerando recursos que ultrapassaram R$ 1,5 mil com a venda. Antes, o Hospital precisava pagar pela destinação adequada desses resíduos.

Segunda Sem Carne

A instituição implantou ainda a “Segunda sem Carne” no refeitório que atende colaboradores e acompanhantes de pacientes, substituiu torneiras convencionais por modelos com temporizador e colocou cisternas para captação de água da chuva para reuso.

Também realizou a troca dos geradores e do chiller (utilizado em resfriamento de água) por modelos mais modernos e capazes de proporcionar maior economia. Com o mesmo objetivo, substituiu o uso de lâmpadas fluorescentes por tecnologia LED e adquiriu 93 equipamentos de ar condicionado.

Profissionais do Hospital desenvolveram sistemas eletrônicos próprios para controlar o consumo de energia, água, ar medicinal, temperatura do chiller (aparelho de ar condicionado com resfriamento de água) – denominados Manuteh, X-9 e Grafana. Estes controles permitem que a instituição monitore em tempo real, por meio de um painel, o nível desses recursos, horários de maior consumo, bem como detecte falhas de equipamentos elétricos para reduzir o tempo de inatividade de produção, garantindo uma gestão mais eficiente.

Essas ações sustentáveis ao longo dos últimos anos renderam reconhecimentos importantes ao Pequeno Príncipe, como o Prêmio Amigo do Meio Ambiente, em que o Hospital foi destaque nos últimos quatro anos; Empresa Amiga da Mata Atlântica; Guardiã da Natureza; entre outros.

 

Uma árvore para celebrar o nascimento de uma nova vida

Uma árvore a cada nova vida. Assim alguns hospitais do país estão apostando na redução da sua pegada de carbono. Como parte de suas ações de neutralização e de compensação da emissão de gases do efeito estufa, o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, promove o projeto Certidão da Vida, que prevê o plantio de uma árvore para cada criança nascida até 2027. Mais de 20 mil árvores já foram plantadas.

A ação levou o hospital a receber o Selo Ouro de qualidade do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) pelo Inventário auditado de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no ano de 2022.  Essa é a segunda vez que a instituição recebe a certificação máxima.

O Selo Ouro atesta o inventário do hospital pelo alcance do mais alto nível de qualificação no fornecimento de dados de emissões públicas e de qualidade para a sociedade por meio do Registro Público de Emissões – que pode ser acessado por qualquer cidadão.

A partir desse material, a instituição adota melhorias internas em equipamentos e processos para reduzir a emissão desses gases.  O Hospital fez o seu primeiro Inventário em 2021, quando recebeu o Selo Prata. No ano seguinte, atingiu o nível máximo da certificação – o Ouro. Além disso, a instituição foi o primeiro hospital do sul do Brasil a ter o registro público sobre emissão de gases de efeito estufa, presente na maior base de inventários da América Latina.

O Moinhos de Vento se tornou, em 2022, o único do Sul certificados com o ISO 14001:2015 pelas práticas ambientais e sustentáveis, além do Selo Ouro do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol). O Moinhos também recebeu o I-REC, certificado internacional que comprova que toda a energia elétrica consumida na operação é de fonte renovável.

Foi a primeira instituição do setor do Sul do Brasil a receber esse título, no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol. Hoje, 100% da energia tem origem em geração eólica, reduzindo o impacto na emissão de gases do efeito estufa.

Hospital de Goiás planta e entrega mudas a mães

Já no Centro-Oeste, o projeto Nascer Floresta no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás, referência em obstetrícia no estado, celebra o nascimento de cada bebê do HCN por meio do plantio e entrega de mudas a mãe puérpera. Cada árvore simboliza um presente para o futuro mais sustentável, preservando a natureza e promovendo melhor qualidade de vida a todos.

 

No Dia das Mães deste ano, o hospital iniciou o plantio de árvores nativas do cerrado em área adequada, criando espaço verde com plantas que serão cuidadas e plantadas pelas mães, juntamente com a equipe do HCN. A ação é organizada pelo setor de sustentabilidade,  juntamente com a maternidade e equipe multiprofissional da unidade, promovendo a participação ativa e o senso de pertencimento da comunidade.

O projeto não ficou restrito apenas ao mês em que se comemora o Dia das Mães. A ideia é continuar entregando mudas para todas as mães que quiserem e tiverem lugar para plantá-las. As mudas serão fornecidas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, promovendo assim a conexão com a natureza e incentivando práticas sustentáveis, cuidando da vida e do meio ambiente ao mesmo tempo.

O HCN também se beneficiará com o projeto, aumentando a área verde em torno do hospital, melhorando a qualidade do ar, a temperatura e a biodiversidade, com árvores nativas promovendo a recuperação e preservação ambiental, além de proporcionar momentos terapêuticos e de conexão com a natureza para as mães e suas famílias durante o período de internação, assim como para colaboradores.

Considerando a biodiversidade da região, foram selecionadas plantas adequadas para o espaço e clima local, avaliando a facilidade de cultivo e as espécies nativas de Uruaçu. As mudas selecionadas para plantio foram: Baru, Ipê, Caju do Cerrado, Pequi e Cagaita.

Hospital controla consumo de água e energia e coleta pilhas e baterias

HCN reforça atendimentos e amplia perfil assistencial / Foto: Distribuição IMED;

A sustentabilidade está presente em várias ações no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), o segundo hospital público do Brasil com sistema de monitoramento de utilities, com painel de controle para acompanhar o consumo de água e energia.

A unidade ainda tem implantadas outras ações para maior sustentabilidade ambiental, como uso racional de água, eficiência energética, gerenciamento adequado de resíduos sólidos, criação de indicadores socioambientais, entre outras ações que têm o intuito de mitigar a pegada de carbono, promovendo a saúde dos usuários e, ao mesmo tempo, a saúde do nosso planeta.

O HCN também inaugurou recentemente o primeiro projeto de usina solar de um hospital em Goiás, que resultará na melhoria da eficiência energética do hospital. Com esta ação, parte da energia consumida pela unidade será proveniente de fonte renovável, o que traz diversos benefícios para o meio ambiente, como a redução de cerca de 1.000 toneladas de CO2 por ano.

O hospital recebeu recentemente um ecoponto para o descarte correto de pilhas, baterias e materiais eletroeletrônicos coletados pelos funcionários em suas residências. Esses materiais serão coletados, separados e enviados para uma empresa certificada que faz o destino final adequado, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Uruaçu.

Além do ecoponto, voltado para os colaboradores, já existe um ponto de coleta no HCN para descarte de pilhas e baterias utilizadas nos serviços internos do hospital. Nesse local o colaborador precisa levará pilha antiga pra poder receber uma nova, garantindo melhor controle e sua pesagem.

Hospital catarinense economiza 400 mil litros de água por mês

Em Joinville (SC), o Hospital Dona Helena comemora uma economia de cerca de 400 mil litros de água por mês, provenientes do reaproveitamento da água da chuva em sanitários e no sistema de refrigeração, além da aplicação de redutores de pressão nas torneiras e chuveiros.

No segundo semestre de 2023, o Dona Helena tornou-se a primeira instituição de saúde catarinense a entrar no Registro Público de Emissões, plataforma pioneira no país para divulgação transparente dos inventários de emissões de gases de efeito estufa das organizações participantes do Programa Brasileiro GHG Protocolo.

O sistema se constitui na maior base de inventários organizacionais públicos da América Latina. A instituição recebeu o Selo Prata do programa, a partir das informações sobre os impactos de sua atividade na emissão de gases de efeito estufa.

A sustentabilidade não envolve apenas os cuidados com os recursos naturais. Recentemente, na área social, o hospital lançou o programa Entre&Laços, que tem como objetivo capacitar e incluir pessoas com deficiência dentro do quadro de funcionários e, também, para o mercado de trabalho.

O apoio a iniciativas externas também faz parte do escopo da Comissão do ESG, como o patrocínio da 1ª Corrida do Meio Ambiente Joinville, organizada pela entidade Lixo Zero. A prova conta com Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, medalhas e troféus de materiais reciclados, frutas orgânicas e de produção local, além de relatório de indicadores de impacto da corrida, entre outras ações.

Este ano, o hospital acaba de implementou sua Comissão de ESG, com a posse dos membros efetivos e suplentes, realizada na sexta-feira, 14. A instituição entra de maneira efetiva na jornada de governança ambiental, social e corporativa – os três pilares do ESG –, e passa a contar com consultoria externa em seus processos, visando condutas ainda mais sustentáveis para a operação.

Dia do Hospital

No dia 2 de julho é comemorado o Dia do Hospital, que conscientiza sobre a relevância dos hospitais na vida das pessoas, onde diariamente ocorrem milhares de histórias de superação e cura. A data foi instituída por conta da data da inauguração das novas instalações da Santa Casa de Misericórdia de Santos (SP), o primeiro hospital a ser fundado no Brasil.

Este marco histórico destaca a importância desses estabelecimentos para a sociedade, reconhecendo-os como centros essenciais de cuidado e recuperação.  As Santas Casas de Misericórdia são a maior rede filantrópica de hospitais do país.

Com Assessorias

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