O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) recebeu, nesta segunda-feira (18), a visita especial do Super-Homem, que percorreu os leitos pediátricos e adultos do Instituto, levando alegria para os pacientes internados. A ação é fruto do trabalho voluntário do advogado Leonardo Muylaert, que dá vida ao famoso herói do uniforme de capa vermelha e se dedica a visitar hospitais, escolas e casas de repouso.

“Muitos pacientes internados no Into são submetidos a cirurgias que demandam vários procedimentos corretivos e longo tempo de permanência na unidade. Esses momentos de descontração e alegria  podem reduzir os impactos emocionais provocados pela hospitalização e auxiliar na recuperação desses pacientes”, destaca o chefe da Coordenação de Ensino, Pesquisa e Inovação, Rodrigo Cardoso.

Com mais de dois metros de altura e uma semelhança marcante com o ator Christopher Reeve, que interpretou o herói no filme dos anos 70, o “Superman brasileiro”, como Leonardo passou a ser conhecido, deu início ao trabalho voluntário em março do ano passado.

“É um trabalho que acabou preenchendo um vazio na minha vida. Eu sempre tive vontade de fazer ações desse tipo e agora tenho a oportunidade de levar uma mensagem de esperança e positividade para muitas pessoas”, destaca Leonardo.

Não é a primeira vez que personagens ilustres visitam o Instituto, ampliando o bem-estar dos pacientes para além da assistência médica. Em fevereiro, o jogador do Vasco da Gama, Dimitri Payet, distribuiu brinquedos e camisas autografadas para as crianças da pediatria.

A cão-terapeuta Hope, uma Golden Retriever experiente no trabalho de Terapia Assistida por Animais (TAA), e outros super-herois, como o Homem-Aranha, também já marcaram presença nos leitos e corredores do INTO.

Pet Terapia leva alegria para crianças internadas em hospital do Amazonas

“Eu fiquei satisfeita porque minha filha gosta dos bichinhos. Ela ficou até louca por aquela peludinha”. A dona de casa Daniela Lobato ficou toda feliz ao ver o sorriso da filha, Rafaela, 4 anos, com a visita mais do que especial de dois cãezinhos.

A menina está internada há uma semana na clínica pediátrica do Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna (HRBA), em Santarém, no oeste do Pará, e participou na quarta-feira (13) do projeto Pet Terapia. “Eu gostei porque a minha filha ama pet”, comemorou a mãe.

Em parceria com o curso de medicina veterinária da Universidade da Amazônia (Unama), o HRBA promove o contato dos animais com as crianças internadas na unidade, promovendo o bem-estar e levando alegria aos pequenos pacientes. O projeto existe desde 2016 e desta vez a buldogue francês Margot e a shih tzu Charlotte foram as visitantes especiais e brincaram com usuários e colaboradores.

“É um projeto importante para a interação das crianças. Elas sentem outras texturas, acabam se distraindo e ficam mais felizes. A gente sabe que a felicidade ajuda a curar também, então os cãezinhos fazem parte desse processo. O principal critério para a gente trazer é saber se o animalzinho é dócil, se gosta de crianças e se estão vacinados, vermifugados. Mas têm que ser animais dóceis”, explicou a professora Gisele Seade, que esteve à frente da ação.

A acadêmica do 9º semestre de medicina veterinária Eloiza Soares trouxe a Margot para fazer essa visita. E sabia que tanto ela quanto os pacientes iam gostar muito desse momento. “A Margot é minha filha e sempre gostou muito de criança. Eu imaginei que ela ia se dar super bem aqui no hospital. Acho uma terapia muito importante porque as crianças saem um pouco da rotina, acho que estimula muito o desenvolvimento dessas crianças”, afirmou.

Já a Maria Luiza Almeida, 9 anos, até estava com um pouco de medo dos cãezinhos no início, mas depois que começou a brincar com eles, não queria mais parar. Ela até escolheu a cadelinha preferida. “Eu amei! Gostei mais de brincar com a Charlotte”, contou.

A Pet Terapia apresenta muitos benefícios para os pacientes. A intenção é amenizar a angústia dos pacientes e tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor. As visitas ocorrem apenas com os pequenos que não possuem contraindicação médica para o tratamento com os pets.

“Eu fiquei fascinada. Achei muito importante para as crianças, principalmente para pacientes que são moradores aqui do hospital. Então esse acesso com o mundo exterior é muito interessante, traz um acalento, uma humanização e alegra o coraçãozinho deles. Influencia no tratamento porque a cabeça comanda o nosso corpo. Se a nossa mente está bem, o nosso corpo responde. Então, se eles estão felizes, vão responder melhor ao tratamento que estão fazendo”, destacou a enfermeira Ariane Medeiros.

Fonte: Into e HRBA

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