Verão na praia: pesquisa alerta para riscos do câncer de pele

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Com o sol forte e o mar de água cristalina, muita gente aproveitou o Natal na Praia de Ipanema (Foto: Agência Brasil)
Com o sol forte e o mar de água cristalina, muita gente aproveitou o Natal na Praia de Ipanema (Foto: Agência Brasil)

O mar caribenho no Rio de Janeiro neste domingo de Natal levou milhares às praias. Com o calor intenso, muita gente aproveitou as águas cristalinas, com poucas ondas, para tirar o “amarelo-escritório” do ano inteiro. É o caso da auxiliar administrativa Jeniffer de Almeida, de 24 anos, que saiu de casa na Tijuca para curtir a Praia de Ipanema. “Mas não esqueci o protetor solar”, garantia a jovem, que levou ainda algumas sobras da ceia para se deleitar à beira-mar, na ressaca do Natal, com amigos e familiares.

Às 8h deste domingo de Natal, os termômetros já marcavam 29.8°C em Guaratiba, mas a sensação térmica no mesmo horário era estimada em 34.2°C no Riocentro, Barra da Tijuca, segundo o Alerta Rio, e já passava de 36ºC por volta de meio dia em muitas áreas da cidade. Por conta disso, o cuidado com e pele é fundamental, especialmente neste verão, que promete ter incidência ainda mais elevada de raios ultravioleta. Pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aponta que 4,5 milhões de brasileiros já tiveram câncer da pele.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, serão registrados 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das doenças do aparelho circulatório.

A pesquisa aponta, ainda, que mais de 100 milhões de brasileiros se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer, 3% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia e 6 milhões de brasileiros adultos não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago.

O estudo indica, também, que – dos entrevistados que têm filhos até 15 anos – 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D/E, o percentual sobe para 35%.

Erros aumentam casos da doença

Erros comuns, que as pessoas cometem no cuidado com a pele, aumentam a incidência de câncer. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, não usar filtro solar diariamente, não reaplicar o filtro solar, achar que em dias nublados ou chuvosos não precisa do filtro e usar maquiagens, que contenham filtro e achar que só isso já é o suficiente para se proteger são os erros mais frequentes.

Outros erros apontados são usar filtro solar só no rosto e esquecer do corpo, se expor ao sol e querer se bronzear, fazer bronzeamento artificial e não ir ao dermatologista regularmente.
A recomendação é se proteger do sol, usar o filtro solar diariamente, fazer o autoexame da pele e ir ao dermatologista. Segundo a SBD, “o sol não é um vilão, mas a exposição solar indiscriminada, desprotegida e intermitente pode torná-lo um vilão por ele ser o principal fator de risco para o câncer da pele”.

Da Agência Brasil, com redação
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