Museu do Amanhã adota inteligência artificial

Museu-do-Amanhã-aniversário Marcelo Porto, da IBM, e Ricardo Piquet, do Museu do Amanhã, apresentaram as novidades (Foto: Guilherme Leporace)
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Marcelo Porto, da IBM, e Ricardo Piquet, do Museu do Amanhã, apresentaram as novidades (Foto: Guilherme Leporace)

Um verdadeiro patrimônio do Rio. Assim já pode ser considerado o Museu do Amanhã, que comemora dois anos de operação no próximo dia 17 de dezembro, com programação especial e muitas novidades. Com a marca de 2,5 milhões de visitantes, o Museu consolidou este ano a sua posição de liderança em número de visitantes entre as instituições culturais brasileiras. O novo ícone cultural e turístico do país continua entre os locais mais fotografados do Brasil, segundo o Instagram –, e seguirá instigando interesse ao longo de 2018 com uma nova atração idealizada para ampliar a experiência do visitante com recursos de Inteligência Artificial aplicados de forma inédita no mundo.

A partir desta sexta-feira, abre ao público a IRIS+, projeto que permitirá ao visitante aprofundar sua experiência no Museu do Amanhã. O assistente cognitivo construído com IBM Watson – plataforma de Inteligência Artificial para negócios – foi desenvolvido para formular perguntas, encorajar o visitante a pensar sobre seu papel na sociedade e a agir para um amanhã mais consciente, tolerante e sustentável. (Confira na nossa fanpage o vídeo da entrevista exclusiva do presidente da IBM Brasil. Marcelo Porto, ao ViDA & Ação)

“Para nós, o amanhã é hoje e hoje é o lugar da ação. Esse chamamento inclui muitas propostas que vão da sustentabilidade do planeta à forma como convivemos uns com os outros. E já é hora de pensarmos como vamos conviver com as máquinas, com a inteligência artificial, usando a tecnologia em favor da união entre as pessoas, integrando pensamentos e atitudes em prol do planeta. É esse a diálogo que se propõe a IRIS+”, explica Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã, completando que a instituição está trabalhando para democratizar o tema Inteligência Artificial. (Veja a entrevista exclusiva de Piquet ao ViDA & Ação)

Como funciona a IRIS+

Ao chegar ao Museu do Amanhã o visitante recebe o cartão da IRIS, a assistente virtual da instituição. Ao longo do percurso narrativo, que é norteado por perguntas que nos acompanham desde sempre (De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?), esse cartão registra os dados da pessoa, abrindo as experiências interativas da Exposição Principal. Ao final do percurso, a IRIS ganhará voz e falará diretamente com o visitante.

São seis totens de autoatendimento, sendo dois para uso prioritário de cadeirantes e crianças. O diálogo inicia com a indicação do visitante sobre a sua principal preocupação a partir do que acabou de vivenciar. O visitante será questionado sobre como ele poderá modificar sua preocupação e, a partir de sua resposta, a IRIS+ apresentará, por exemplo, projetos de diversas organizações, fundações e instituições do Brasil, cadastradas pela equipe do Museu do Amanhã, que possam levá-lo a um engajamento social. O objetivo é ajudar o visitante a passar do discurso para a ação.

No desenvolvimento da aplicação, foi utilizada a API (Application Programming Interfaces) Watson Conversation Service (WCS), hospedada na IBM Cloud. A aplicação foi treinada para perguntas, estabelecendo um diálogo com os visitantes sobre os dois eixos temáticos principais do Museu do Amanhã: sustentabilidade e convivência.

Confira aqui o vídeo sobre IRIS+https://museudoamanha.org.br/pt-br/irismais

Foco em águas e oceanos, alimentação e Brasil

O Museu do Amanhã pretende promover atividades com temas relevantes para o Brasil ao longo de 2018. A partir de seus pilares éticos – sustentabilidade e convivência –, a instituição definiu três diretrizes principais para a programação anual: Águas e Oceanos, Alimentação e Brasil. Além de debates e seminários, o tema “Alimentação” será tratado também em uma grande exposição. E para discutir a sustentabilidade das “Águas e Oceanos”, assunto relevante relacionado às mudanças climáticas, a Exposição Principal do Museu do Amanhã ganhará uma instalação interativa sobre a Baía de Guanabara, que mostrará as condições desse ecossistema em tempo real. Outro assunto de grande relevância para a programação serão as escolhas que fazemos todos os dias e que influem no futuro do país. Para melhorar a qualidade do debate eleitoral e convocar os visitantes a uma postura mais reflexiva, o Museu do Amanhã prepara uma série de eventos temáticos com o objetivo de discutir como as políticas públicas podem afetar o amanhã de todos.

Estratégia de internacionalização

O ano também deu início à estratégia de internacionalização do Museu com a abertura do primeiro escritório do Museu of Tomorrow International – MoTi, em Amsterdã, na Holanda. Depois de firmar 21 parcerias internacionais com Google Cultural Institute; Science Museum, DutchCulture, Shenzhen Museum, entre outros, a instituição pretende ampliar contatos e intercâmbios com museus brasileiros e da América Latina. O primeiro escritório do MoTi foi inaugurado no início de novembro como parte de um compromisso firmado com parceiros locais, como THNK School of Creative Leadership e Dutch Culture. A investida no exterior acompanha estratégia que pretende levar acervo e conteúdo interativo a um público estimado em mais de 100 milhões de pessoas nos próximos cinco anos, por meio da difusão de conteúdo para TV, internet e exposições temporárias itinerantes.

Números do Museu do Amanhã em 2017

·        Mais de 1,1 milhão de visitantes;

·         53% dos visitantes não são frequentadores habituais de museus;

·         12% nunca haviam entrado em um museu anteriormente;

·         5º local mais fotografado no Brasil, de acordo com o Instagram;

·         Participação em 11 eventos e conferências internacionais;

·         Vencedor do prêmio MIPIM Awards 2017, na categoria “Construção Verde Mais Inovadora”;

·         Homenagem da Brazil Foundation por seus programas de acessibilidade e diversidade – como o Trans+Respeito;

·         Time de lideranças em equilíbrio de gêneros da ordem de 50%;

·         21 parcerias internacionais;

·         14 patrocinadores e parceiros;

·         Mais de 500 pessoas associadas ao NOZ, programa de Amigos do Museu do Amanhã;

·         153 atualizações na Exposição Principal (25% a mais em relação a 2016);

·         32 artigos publicados;

·         110 atividades com a participação de mais de 4.000 pessoas;

·         Mais de 74.000 pessoas atendidas pelo Programa de Educação (17% superior a 2016);

·         2.387 grupos atendidos em experiências mediadas (65% a mais que no ano passado);

·         828 grupos escolares sendo 24.590 alunos das Redes Públicas em visita mediada;

·         Cerca de 5 mil pessoas ao longo de uma semana de atividades na exposição Vivências do Tempo – Matriz Africana;

·         700 alunos beneficiados diretamente e 3 mil pessoas indiretamente no projeto Entre Museus;

·         15 atividades, 69 encontros, envolvendo mais de 1.300 pessoas no LAA – Laboratório de Atividades do Amanhã;

·         Cerca de 500 mil pessoas só nas três exposições realizadas pelo LAA.

Veja a programação de aniversário: http://bit.ly/2BfBBkI

Fonte: Museu do Amanhã, com Redação

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