Menos carros nas ruas, mais economia e qualidade de vida

Dia Mundial Sem Carro: conheça algumas razões para deixar o seu na garagem. Compartilhar carro é mais barato e mais saudável

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Além de deixar o trânsito mais fluído e menos estressante, não usar o carro tem impacto direto na qualidade de vida da população. Ir de bicicleta, a pé ou de transporte coletivo são algumas alternativas para quem vai deixar o automóvel em casa.

A carona solidária também é outra opção, além dos serviços de compartilhamento de carros, que facilitam o acesso a veículos e desestimulam a aquisição desse bem nos casos em que se faz um uso pontual do automóvel.

Neste Dia Mundial sem Carro (22 de setembro), a Zazcar, primeira empresa de carsharing da América Latina, listou cinco razões de como o compartilhamento de carros pode trazer benefícios para as cidades.

1. Melhora no trânsito

A diminuição da quantidade de carros nas vias deixa o trânsito mais fluído e menos estressante, impactando positivamente na mobilidade urbana e na qualidade de vida da população. A relação entre estes dois itens já foi comprovada: em cidades onde o tempo de deslocamento é pequeno e o período gasto no congestionamento é mínimo as pessoas vivem melhor.

Estudos sobre carsharing apontam que cada carro compartilhado retira, em média, 13 carros particulares da rua. Apesar de o carro compartilhado ser usado por mais tempo e mais vezes durante um único dia do que um carro normal, as pessoas que passam a utilizar estes veículos se tornam usuários “multimodais”, ou seja, elas passam a usar outras formas de transporte que não seja o carro, como, por exemplo, metrô, ônibus ou bicicleta, ao invés de utilizar quase que exclusivamente um carro particular.

2. Redução da poluição do ar

Outro efeito direto e já observado em cidades que estimulam a redução do número de carros é o impacto positivo na qualidade do ar. Os veículos são um dos principais causadores da poluição nos centros urbanos, pois as substâncias emitidas na queima do combustível são nocivas ao meio ambiente e à saúde. O monóxido de carbono é tóxico e pode provocar até alterações do sistema nervoso central, enquanto os outros gases presentes na fumaça dos carros podem causar danos aos pulmões e a outros órgãos do aparelho respiratório.

3. Diminuição da área de estacionamento

Os carros não “lotam” somente as ruas, eles também ocupam muitos outros espaços da cidade que poderiam ser aproveitados para outros fins. 25% da área construída na cidade é vaga de estacionamento.

Uma cidade “construída” para os carros e não para as pessoas claramente não atende às necessidades dos seus habitantes. Nesse sentido, o compartilhamento de veículos também pode ser importante: além de reduzir o número de novas aquisições, os carros já em circulação acabam tendo mais uso, o que minimiza o tempo que eles ficam parados, demandando assim menos espaço de estacionamento.

4. Cria laços de amizades

Os sistemas de compartilhamento também ajudam na retomada do conceito de “comunidade” e no fortalecimento do espírito coletivo, deixado um pouco de lado nas últimas décadas. Através desses serviços, são criadas redes de troca e colaboração que podem ser muito benéficas para os participantes e também para o lugar onde eles vivem: juntos, são mais fortes e podem pensar em melhorias concretas para a rua, o bairro ou a cidade onde vivem.

5. Incentivo a uma cidade mais viva

Você já se perguntou por que costumamos gostar tanto das cidades europeias? Com certeza, um dos fatores que chamam a atenção de um brasileiro é a presença de pessoas na rua, a vivacidade desses lugares. É evidente que se tratam de realidades bem diferentes ao comparar São Paulo com Amsterdam, por exemplo, mas também é verdade que quem possui um veículo acaba por utilizá-lo bem mais do que o necessário, o que restringe ainda mais o seu contato com a cidade e com as outras pessoas. O compartilhamento de carros auxilia na construção de uma cidade com menos veículos e onde estes sejam usados de forma compartilhada.

O custo de se manter um carro

O custo de se manter um carro não se resume apenas ao combustível. Itens básicos são prestações, seguro, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e até mesmo possíveis multas. “A despesa chega, em média, a 2% do valor do carro”, afirma Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista. “A manutenção de um veículo de 20 mil reais, por exemplo, tem um custo aproximado de R$ 400 / mês”, calcula. Reinaldo apresenta cinco formas de aderir ao Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro) e também economizar.

1- Use o transporte público

No deslocamento para o trabalho e demais locais, o transporte público é boa alternativa. Uma única viagem de ônibus, por exemplo, transporta dezenas de pessoas e polui menos do que diversos carros nas ruas, além de aliviar o trânsito e ser mais barato para o consumidor. Em horários de trânsito, trens e metrôs costumam ser mais eficientes por sua velocidade.

2- Faça caminhadas

Uma forma de rever hábitos e mudar comportamentos é trocar o carro por caminhadas em deslocamentos curtos, como idas ao mercado, padaria e até mesmo ao trabalho. Para quem mora longe do local de trabalho, é válido fazer parte do deslocamento de transporte público e outra parte caminhando, atitude muito positiva para a saúde.

3- Vá de bicicleta

Meio de transporte mais econômico e sustentável que o carro é a bicicleta. Por aliar a locomoção ao exercício físico, seu uso tende a gerar menos estresse, melhor humor e economia para quem usa.

4- Pratique a carona

Na ida para o trabalho e mesmo para compromissos e lazer, é válido oferecer/pegar carona com conhecidos. Assim há queda na poluição e nas despesas, que podem ser compartilhadas.

5- Otimize sua agenda

Procure alinhar compromissos para um mesmo dia, como ir ao mercado e visitar um familiar ou amigo, assim pode deixar de usar o carro em determinados dias, tendo boa economia com combustível.

Fonte: DSOP Educação Financeira e Zazcar

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