7 fatos importantes que você precisa saber sobre o câncer de mama

De dicas de prevenção a exames fundamentais, entenda por que a doença precisa ser encarada de frente, sem medo ou vergonha

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Informação, determinação e coragem são fundamentais para o diagnóstico precoce e o enfrentamento do câncer, ajudando a elevar as chances de recuperação dos pacientes. Com o câncer de mama, tipo que mais mata mulheres no mundo todo, não é diferente. A mastologista Luciana Boechat, médica cooperada da Unimed-Rio, afirma que apesar do medo que o diagnóstico carrega, a doença tem cura, principalmente quando detectada em seu estágio inicial.

Neste mês de outubro, dedicado a campanhas de divulgação e conscientização da doença, a Unimed-Rio aposta em ações de estímulo à prevenção e qualidade de vida para clientes, médicos e colaboradores. Para conscientizar sobre a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama, Luciana esclarece algumas dúvidas e traz informações e orientações indispensáveis para as mulheres.

1 – Exames fazem toda a diferença

O autoexame é fundamental para descobrir pequenos nódulos nos seios, que podem – ou não – ter relação com o câncer de mama em estágio inicial. Porém, ele não é o único exame que merece atenção durante o trabalho de prevenção.cDe acordo com a mastologista Luciana Boechat, o ideal é encontrar o tumor quando ele ainda não é palpável, ou seja, pequeno demais para ser detectado pelo toque das mãos.

Mamografia, ultrassom e ressonância magnética são exames complementares, que devem ser feitos pelo menos uma vez ao ano por mulheres a partir de 40 anos. Eles são capazes de detectar tumores minúsculos, ainda em estágio inicial, aumentando as chances de cura.

Em grupos de risco, ou seja, mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama antes da menopausa, câncer de mama bilateral, câncer de ovário e câncer de mama masculino, os exames devem começar 10 anos antes da idade do familiar acometido pela doença. É preciso repetir o procedimento uma vez ao ano.

2 – Nem todo cisto é maligno

Durante o autoexame, a descoberta de um cisto pode assustar e trazer à mente os piores cenários possíveis. Mas não precisa se desesperar. Segundo Luciana Boechat, médica cooperada da Unimed-Rio, o cisto só é perigoso quando apresenta alguma alteração suspeita. Um cisto, por si só, pode ser apenas uma alteração benigna do organismo, sem nenhuma ligação com o câncer de mama.

Os cistos encontrados pela mamografia são classificados de acordo com tipo e gravidade pela BI-RADS, que abrange uma escala de 1 a 6. De 1 a 3, por exemplo, os resultados podem indicar a existência de cistos majoritariamente benignos ou com baixo risco de carcinoma. Daí para frente, é preciso realizar mais alguns exames para identificar se a lesão analisada é suspeita, de fato, ou não.

“As pacientes também chegam ao consultório com dor nas mamas. Dor não é sinal de alerta inicial. Às vezes, uma dieta rica em xantina, que está presente em refrigerantes e chás, aumenta a sensibilidade dessa região, causando um pouco de dor. Mas se o tumor começa a doer, certamente ele está em estágio avançado e acompanhado por muitos outros sinais”, explica a especialista.

3 – Biópsia não piora o câncer

Existe a lenda de que a biópsia pode estimular a metástase do câncer de mama, quando as células doentes migram para outras partes do corpo. Segundo a mastologista Luciana, a afirmação não tem qualquer comprovação científica. Além do mais, trata-se de um procedimento seguro para as pacientes, que podem ir para casa no mesmo dia.

A biópsia é necessária quando médicos encontram uma lesão com suspeita clínica ou quando o tumor palpável não é visto nos demais exames. “Se formos para a cirurgia, a biópsia nos dá uma ideia ‘padrão ouro’ do diagnóstico, ou seja, não teremos surpresa. Não é um procedimento grave nem preocupante”, afirma.

4 – Tratamento precoce diminui sequelas

Além da chance de cura ser maior, o tratamento precoce traz menos sequelas e prejuízos às pacientes. No estágio inicial, as células do câncer não migram para outras partes do corpo, por isso a cirurgia tende a ser menos invasiva, com preservação quase total da mama. Conforme o tempo passa, porém, o câncer migra para os gânglios do braço, na região da axila, que precisam ser totalmente removidos durante a cirurgia.

Além de sequelas estéticas, que vêm diminuindo graças ao avanço da cirurgia oncoplástica, a paciente pode perder força e drenagem no braço afetado pelas células cancerígenas. Também é importante lembrar que, no começo da doença, é possível iniciar o tratamento sem drogas quimioterápicas, responsáveis pela queda dos cabelos. “A radioterapia não faz os cabelos caírem e funciona muito bem em casos precoces”, reforça Luciana Boechat.

5 – Retirada das mamas não é obrigatória

O diagnóstico de câncer de mama, muitas vezes, é recebido como um forte golpe na autoestima, acompanhado de imagens dolorosas, como no caso da retirada total dos seios. Mas, de acordo com Luciana Boechat, a mastectomia não é indicada para todas as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, ao contrário do que prega o senso comum.

Segundo a mastologista, estudos comprovam que a radicalidade do procedimento cirúrgico não aumenta as chances de cura da paciente em questão. Por isso, médicos optam por preservar a mama ao máximo, retirando apenas a parte que está comprometida pela doença, com uma margem de segurança. Além disso, existem muitas opções de reconstrução, com ou sem prótese de silicone, para quem precisa enfrentar uma cirurgia um pouco mais invasiva.

6 – O câncer de mama também é visível

Apesar de ser uma doença silenciosa, o câncer de mama não é totalmente invisível. Alguns sinais e alterações na pele e na região das mamas devem estar no radar de alerta das mulheres. Luciana Boechat explica que é muito comum, em diagnósticos positivos, observar a retração da pele, saída espontânea de secreção – cristalina ou levemente sanguinolenta – dos mamilos, pele avermelhada com presença de lesões e aspecto de casca de laranja na pele, deixando-a mais áspera.

“A recomendação é começar o acompanhamento por meio de uma consulta com o ginecologista, que fará o encaminhamento ao mastologista em casos específicos. Em casos de alto risco ou com estes sintomas visíveis, recomendo que a paciente busque já uma consulta com o mastologista o quanto antes. O mais importante é não ter medo do resultado porque o diagnóstico de câncer de mama vem acompanhado de um milhão de possibilidades para as pacientes. Não é o fim de nada”, reforça a médica.

7 – A prevenção é feita todo dia

Falar sobre prevenção de um câncer nunca é tarefa simples. No entanto, casos e estudos dão algumas pistas do caminho que deve ser tomado. A prevenção do câncer de mama, por exemplo, deve ser praticada diariamente. De acordo com Luciana, o caminho é seguir firme em dietas balanceadas, evitar o sedentarismo e dar um basta a hobbies perigosos, como álcool e cigarro. Uma rotina mais equilibrada, com o estresse sob controle, também protege corpo e alma de doenças oportunistas como o câncer. Além disso, claro, fazer os exames preventivos é fundamental.

Fonte: Unimed-Rio, com redação

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