5 dicas importantes para manter o coração saudável

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A regeneração de células do músculo cardíaco pode ajudar muitos pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca
A regeneração de células do músculo cardíaco pode ajudar muitos pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca

Problemas do coração são a primeira causa de óbitos no país: uma morte a cada 40 segundos. A adoção de medidas simples no comportamento da população pode ajudar efetivamente a evitar doenças cardiovasculares.  No Dia Mundial do Coração, celebrado no dia 29 de setembro, Marcelo Bertolami, diretor da área científica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, listou cinco dicas que deveriam ser seguidas por todos. Para o especialista, “esses são passos iniciais que podem impedir novos óbitos no Brasil”.

1 – Cigarro, um mal silencioso

É fumante, então pare. Se já pensou em fumar – mesmo que em festas e baladas – não comece. O vício do cigarro pode ser um caminho sem volta. O tabagismo é um dos principais causadores de diversas doenças (podem ser até 50). Isso se dá, sobretudo, por conta da grande quantidade de substâncias químicas em sua composição. O cigarro pode causar doenças cardiovasculares – pressão alta, infarto e AVC, entre outras. Evite o tabagismo bebendo muito água, escovando os dentes logo após as refeições e não tenha comportamentos que remetam à droga: consumo de café ou bebidas alcoólicas.

2 – Acima do peso, é hora de controlar!

Não é novidade falar que o controle do peso é muito importante para evitar uma série de complicações. No caso das doenças cardiovasculares, não seria diferente. Estar com sobrepeso ou até obesidade, pode acarretar no aparecimento de diversas enfermidades, como o diabetes, colesterol e a hipertensão, aumentando os riscos em relação a doenças do coração.

O Ministério da Saúde divulgou, neste ano, dados que revelam o aumento da obesidade no Brasil: crescimento de 60% nos últimos dez anos no Brasil2. Segundo o levantamento, uma em cada cinco pessoas no País está acima do peso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016.

3 – Alimentação e prática de atividades físicas

No geral, os hábitos alimentares do brasileiro precisam mudar, sendo importante a inclusão de mais frutas e verduras na dieta, como um equilíbrio mais responsável no consumo de uma das preferências nacionais: carne gordurosa. Sem falar de uma avaliação mais criteriosa em relação aos alimentos refinados, industrializados e produtos prontos. É preciso entender de fato o que está sendo consumido, o que pode ser adaptado e se não é o caso da procura de um especialista para apoio.

A prática de esportes pode ser uma ótima aliada no combate às doenças cardiovasculares. A recomendação é de que a população separe 30 minutos para qualquer atividade física, em torno de 5 dias por semana. Combater o sedentarismo é uma forma de ajudar a proteger a saúde, não apenas de doenças do coração, mas de outras patologias.

4 – Controle fatores de risco para evitar eventos cardiovasculares

O óbito em virtude de doenças cardiovasculares ocorre em consequência de alguns fatores de risco que, muitas vezes, não são bem observados pela população. Por exemplo, metade destas mortes poderia ter sido evitada caso o colesterol LDL – que é o colesterol ruim – dos pacientes fosse controlado.

E como fazer isso? É importante que haja acompanhamento adequado de fatores de risco. Não se pode negligenciar as consequências de não se tratar questões que podem levar às complicações cardiovasculares. Fatores que merecem atenção: diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol elevado. Lembre-se, ainda, que o colesterol alto e a hipertensão arterial, por si só não produzem sintomas. Estes somente aparecem quando ocorrem as complicações. Assim, a forma de identificar a presença desses problemas é com a consulta médica, avaliação da pressão arterial e determinação do colesterol do sangue. O paciente precisa estar com os exames em dias.

5 – Quando o tratamento se faz necessário

A falta de controle do colesterol pode ser um dos principais fatores que leva às doenças cardiovasculares. Neste caso, quando o paciente não consegue controlar a enfermidade, por meio de hábitos de vida, se faz necessário o uso de tratamentos que facilitam o controle.

Lançadas há cerca de três décadas, as estatinas foram um marco na redução das taxas de colesterol ruim. Elas seguem como a primeira linha de tratamento para a maioria dos casos e podem ser facilmente obtidas pela população, uma vez que, além de genéricos, também estão disponíveis no SUS, por meio da Farmácia Popular.

Já em casos mais acentuados, sobretudo para os pacientes que já tiveram algum evento cardiovascular, hoje estes contam com alternativas capazes de melhorar o controle do colesterol: os inibidores de PCSK9. Essa classe degrada receptores no fígado responsáveis por captar o LDL-colesterol da circulação. Um exemplo é o caso do alirocumabe, um anticorpo monoclonal. Esse tratamento chegou diante de um panorama em que 80% das pessoas no Brasil estão fora da meta recomendada de colesterol, considerando ainda outras opções disponíveis para ajudar nesse controle.

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